A cesta básica de alimentação, instituída pelo Decreto lei 399 de 30 de abril de 1938, apresentou, na comparação do mês de setembro de 2018 com agosto, inflação de 0,03% em Juazeiro/BA e de -0,54%, em Petrolina/PE. Considerando as informações das duas cidades agregadas, a deflação no período foi de -0,26%. Assim, um trabalhador do Vale do S. Francisco que recebeu um salário mínimo de R$ 954,00, gastou 30,2% da renda com a compra de produtos da cesta básica. Isto significa que após a aquisição da cesta básica de alimentos, restaram R$ 665,91 para gastar com as demais despesas (moradia, transporte, vestuário, saúde e higiene e serviços pessoais).
No acumulado dos últimos doze meses, Juazeiro/BA apresenta deflação de -1,76% e Petrolina/PE uma inflação de 5,04%. No ano de 2018, porém, Juazeiro/BA tem deflação de -1,28% e Petrolina/PE de -1,26%. A nível nacional, os cálculos do DIEESE encontraram uma redução do custo em 10 das 18 capitais pesquisadas. A alta mensal mais elevada, a nível nacional, ocorreu em Campo Grande/MS (5,24%). A maior redução ocorreu na cidade de Goiânia/GO (-2,31%). A cesta mais cara foi a de Florianópolis/SC (R$ 435,47). Salvador/BA teve a cesta mais barata (R$ 315,86).
Ascom Facape
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