Com o objetivo de levar mais especialidades médicas para o atendimento que acontece no Centro Regional de Prevenção, Reabilitação e Inclusão Social (CERPRIS), a Caravana da Saúde desta quarta-feira (19) atendeu 125 pacientes que já têm o atendimento rotineiro oferecido pela rede especializada.
Ampliando as especialidades, a caravana da saúde levou cardiologista, endocrinologista, clínico geral e dentista, foram realizados ainda exames laboratoriais, eletrocardiograma e uma equipe da Secretaria de Desenvolvimento Social, Mulher e Diversidade (SEDES) levou informações sobre atualização do Bolsa Família através do Estação Cidadania.
A ação foi uma parceira entre o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, Secretaria Municipal da Saúde, Secretaria de Educação e Juventude em alusão à Semana da Pessoa com Deficiência. Para a presidenta do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência Emanuela Mariano a ação é positiva e marcante para o município. “O atendimento no CERPRIS é fantástico e precisávamos dessa ampliação nos serviços. A dificuldade de locomoção às vezes impede o paciente de chegar até o posto de saúde e este atendimento é cômodo, uma vez que os mesmos já são atendidos pelo serviço”, pontuou.
Para a médica e vice-prefeita Dulce Ribeiro “essa Caravana da Saúde é diferente, pois normalmente trabalhamos na Atenção Básica com os cuidados para prevenir enfermidades graves. Aqui tratamos de pessoas que ficaram com sequelas após algumas doenças, como foi o caso de um paciente que sofreu um AVC aos 50 anos após o consumo durante 35 anos de cigarro, pacientes amputados decorrentes do diabetes e de outros problemas por falta de prevenção. Reforço sempre durante o meu atendimento nas caravanas não adianta só procurar o médico e relatar o que sente, é necessário fazer o acompanhamento, o tratamento e cuidar-se como o profissional recomenda”, finalizou.
Dentre os atendimentos realizados diariamente pelo CERPRIS estão atendimento e acompanhamento com neuropediatra, fisiatra, enfermeiro, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, nutricionista, psicólogo, assistente social, fonoaudiólogo e técnico de enfermagem. De acordo com a Gerente de Educação Especial Luzinete Helena “na parte educacional nós temos mais de 80 crianças sendo atendidas aqui hoje, muitas vieram encaminhadas pelas creches e escolas municipais por apresentarem a necessidade de acompanhamento especialmente com fonoaudióloga e o que temos observado é o acolhimento e satisfação dos profissionais em atender cada paciente”, explicou.
A professora Fabiana Santos é mãe da Ana Júlia de seis anos, a criança nasceu com fenda palatina parcial, ou seja, com o céu da boca parcialmente aberto, com um ano de idade foi submetida a uma cirurgia e desde então precisa de acompanhamento com a fonoaudióloga. “Viemos para o atendimento no CERPRIS por encaminhamento da EMEI onde ela estuda e o que eu posso observar é união dos serviços prestados no atendimento especializado, uma educação inclusiva preocupada com o bem estar e a saúde das pessoas e um atendimento especializado digno de todos os elogios, um beneficio gratuito e de qualidade”, frisou.
Débora Sousa/SESAU
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