Os diretores da empresa Caiaques do Vale Eduardo Jorge Meireles da Cunha e Denísia Medrado estiveram no Programa Geraldo José (Transrio FM) na tarde desta quarta-feira (12) utilizando direito de resposta e apresentando as suas versões sobre o afogamento do adolescente Diogo Lira Ferreira, fato ocorrido na sexta-feira, 07 de setembro, em Juazeiro (BA).
“Nós lamentamos profundamente o ocorrido, mas rechaçamos todas as acusações imputadas a empresa, entre elas a de que nós tomamos o caiaque no meio do rio e deixamos os jovens à deriva é muito pesada, muito forte. Estou arrasado com a perda de um jovem, sou pai, sou avô, Juazeiro me conhece e o fato não foi em hipótese nenhuma dessa forma” contestou Eduardo Jorge.
“Eu recepcionei os dois, o Thiago que tem 17 anos foi quem assinou a ficha e eles disseram na televisão que antes de entregar o caiaque e os coletes viraram o equipamento várias vezes o que denota a superlotação. Nós sempre informamos aos nossos usuários todas as orientações sobre o uso correto dos caiaques alugados em nosso estabelecimento, bem como os equipamentos de segurança obrigatórios” pontuou o diretor da empresa.
“O caiaque alugado tinha capacidade para duas pessoas, mas ao retornarem da Ilha do Fogo, os dois tripulantes ofereceram carona a mais duas pessoas, e diante do alerta por uma pessoa que não é funcionária da empresa, mas apenas um colaborador, sobre o excesso de pessoas na embarcação, dois deles resolveram terminar o trajeto nadando, e Diogo não teve resistência e se afogou” acrescentou Eduardo Jorge.
Visivelmente emocionada, Denísia Medrado, convidou a família do jovem para conversar e explicar o incidente que ela isenta a responsabilidade da empresa. “Nós já fomos ouvidos, o colaborador que conversou com os jovens já prestou depoimento, bem como as testemunhas e o que nós queremos e a apuração total dos órgãos competentes, antes que crucifiquem a nossa família e a nossa empresa, onde trabalhamos com muita seriedade e honradez. Quantas pessoas não já excederam no tempo e nós nunca agimos como estão querendo nos responsabilizar. Confio nas autoridades e espero em breve o resultado do inquérito” concluiu.
Da Redação Foto Geraldo José
10 comentários
13 de Sep / 2018 às 08h21
TENHO FILHOS QUE FREQUENTAM DIRETO OS CAIAQUES E CONFIRMARAM A VERSÃO DOS PROPRIETÁRIOS, POR VÁRIAS VEZES EXCEDERAM O TEMPO E NUNCA FORAM REPREENDIDOS, NEM VERBALMENTE. UMA VIDA SE FOI, CLARO, MAS QUE SE FAÇA JUSTIÇA!
13 de Sep / 2018 às 11h03
O Certo é que as empresas que estão naquele espaço são invasores de espaço público. Já não são tão honestos assim...Se o MST entrar em algum latifúndio e /ou terra improdutiva, leva a fama de vagabundos
13 de Sep / 2018 às 11h47
Eu quando estava fazendo a minha caminhada na orla 2 a tarde quando eu percebi duas mulheres em um caiaque com uma criança de aproximadamente 5 anos sem o colete salva vidas.A Marinha quando ela observa um barco sem o registro ela notifica o pescador e apreende a embarcação e porque não fiscaliza esses caiaques se trata de vidas humanas.
13 de Sep / 2018 às 12h00
Se ver que o empresário é uma pessoa de caráter e o funcionário que abordou os jovens no meio do rio?
13 de Sep / 2018 às 13h53
Só sei que é tudo muito estranho. Pois a quantidade de pessoas que estavam presentes e afirmam ter visto e ouvido o proprietário mandar o funcionário tomar o caiaque e coletes não foi pequena. A quantidade de audios que circulou nas redes sociais do momento então nem se fala......O histórico dos proprietários é outro fator: criam confusão com todo mundo, já pararam na delegacia por problemas com o ponto vizinho que aluga caiaques, com porteiros do condominio onde moram, onde passam arranjam confusão.... A história desse povo é conhecida. Tem que ser apurada, pois uma vida foi ceifada.
13 de Sep / 2018 às 15h47
Essa empresa deve ser fiscalizada tanto pela Marinho como pelo Ministério Público. O proprietário da mesma admite que menores vão lá e alugam caiaques sem que nenhum responsável autorize, pois ele mesmo disse que o adolescente de 17 anos assinou a ficha, portanto por aí se ver que não há tanta responsabilidade por parte da empresa quando facilita esse aluguel a menores de 18 anos. Passear numa pequena embarcação no Rio São Francisco é algo onde existe grande risco podendo chegar à morte como aconteceu.
13 de Sep / 2018 às 16h20
Não vem o caso se os empresários são exemplos de honestidade. O mérito aqui é responsabilidade do fato que causou a morte de um jovem. Nada justifica, palavras bonitas. Uma família chora. Pergunta pro dono do caiaque, quanto vale uma vida. Alguém tem que ser o culpado ( logicamente o culpado é o funcionário. Se ele apresentar na defesa que agiu por ordem de seus patrões. JUSTIÇA. Só isso interessa neste momento. Justiça. Citando em latim Dura Lex sed Lex. ( A lei é dura. Mas é a lei) é analisar o ocorrido com a razão sem emoção.Trabalhar com vidas é coisa séria.
14 de Sep / 2018 às 08h26
Com o histórico de arrogância e ignorância que pai e filhos têm, duvido que essa conversinha bonita deles seja verdade.
14 de Sep / 2018 às 21h52
Justiça sim! Como pode alugar caiques a menores de idade, dai já se vê a índole dessas pessoas, só pensam em dinheiro! Justiça já, a Mae chora todos os dias,é preciso que haja justiça para que nao ocorra com outras pessoas!
21 de Mar / 2020 às 14h01
Francisco