A Bahia obteve nota 4,7 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2017. Apesar de ter superando a meta de 4,1, proposta pelo Ministério da Educação (MEC), o número apresentado pelo estado está abaixo da média nacional, que foi avaliada com 5,8. Em todo o país, apenas três estados não alcançaram as metas do MEC, entre eles o Amapá, Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul. O estado do Ceará obteve destaque por ter superado a meta proposta para 2017 em 1,4 ponto.
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (3) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Os resultados são apresentados em uma escala de 0 a 10. O índice é calculado a cada dois anos e leva em conta os anos iniciais e finais do ensino fundamental e o ensino médio.
Na Bahia, o município de Itatim foi o que apresentou a melhor nota no 5º ano do ensino fundamental, avaliado em 7,1 e superando a meta em 3,2. A cidade de Licínio de Almeida apresentou a segunda melhor média estadual, alcançando a nota 6,8. Os municípios também foram os dois melhores em português e matemática, de acordo com a avaliação do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) em 2017.
Entre os piores índices do primeiro ano do ensino fundamental, Biritinga foi o município que obteve pior avaliação do estado no 5º ano, com nota 3,3. Dos 417 municípios existentes na Bahia, apenas 16 apresentaram nota maior ou igual a 6. Três municípios não foram avaliados.
A respeito do 9º ano, o melhor município baiano foi Licínio de Almeida, avaliado com 6,0, superando a meta em 4,3. Em segundo lugar, ficou o município de Jacaraci, com nota 5,5, mesmo número proposto como meta pelo MEC.
Os piores municípios da Bahia no ano de saída do ensino fundamental foram Itamari e Jussari, empatados com nota 1,9. A pesquisa não avaliou a qualidade do 9º ano em 21 cidades.
Agência Brasil
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