“MULHER – OVELHA!”

Um quadro tétrico, sombrio e sócio-político cresce neste torrão pátrio, que é de se desgrenhar os cabelos de qualquer mortal, concernente às diabruras de certa legião maternal que visa angariar quinhão do Programa Bolsa Família.

O país vive um momento turvo, tenebroso, faltando sincronização respeitável, equilíbrio em todas as vertentes, cuja escuridão leva ao sepultamento do raciocínio lógico, sendo um apagão quer seja social ou administrativo.

Convivemos em uma esfera temerária onde tudo que se diz e que se faz sem suster-se em esteios bem fundamentados, pois, assistimos às decisões genéricas de efeito balão que teimam em subir e cair repetidamente, trescalando a essência da ingovernabilidade, inebriando assim a massa a não pensar.

Neste país – ora em descompasso - que tem se afastado da razão, surreal, que jamais priorizou a educação, seu corpo docente e discente como um todo, portanto, grande parte da sociedade para viver de ilusão, sem o direito a capacidade de entendimento, transformando-se em “carrada” desprovida de tirocínio, sem a devida noção do ridículo.

Podendo-se a chamar de exordial o exposto acima, servindo de base para uma medonha narrativa plenamente bizarra, porém, uma verdade real em que cabe motivo para espanto, reflexão e estudo dos aspectos sociais conjuntamente com os psicológicos; logo, psicossocial.

As migalhas da Bolsa Família - não sei quanto isso representa na vida de quem as recebe – com todas as vênias, nos conduz ao termo pejorativo de “mulher – ovelha,” ao vermos certo tipo de mulher ignorante, visionária que acredita facilmente em miçanga como sendo coisa fabulosa, que prefere dar luz a crianças só pelo somatório pecuniário do “encantado” benefício, permanecendo na ociosidade, recebendo o “agrado” do governo, sem procurar trabalhar, formando assim, bolsões de parasitas que não progridem, gastando o “presente” em botecos, vícios e bebedeiras, trocando o cartão do benefício muitas vezes por tóxicos.

O Programa Bolsa Família é necessário para muitas mulheres que realmente precisam de ajuda, devendo até, ser aumentado, dignificando assim melhor a beneficiada, saindo dessa forma do campo de migalhas, porque é cediço que este país passa por um estádio maçarocado, enrolado, então, em fios “deturpados” sem enxergar a luz da resiliência, voltando à normalidade ideal para que se respire uma condição de vida aceitável.

A referência à “mulher – ovelha” é sobre àquela que abre as suas entranhas botando no mundo filho com vistas exclusivas ao dito benefício, tornando-se assim um peso morto na nação, autêntica escopeteira.

Mais uma vez peço vênias para o pejorativo citado, mas na verdade esse tipo de mulher se assemelha à ovelha, que quando dá cria, segue o seu caminho sem ligar para o borrego, às vezes dois três na parição, não tendo o devido cuidado em lamber as mucosas dos filhotes, que são as membranas que revestem as cavidades e os condutos do corpo do animal, que se comunica com o mundo exterior, diferenciando-se, todavia, da égua, da cabra e a vaca que têm sentimento de mãe!

Como se vê, no Programa Bolsa Família precisa ser feita uma avaliação minuciosa, corrigindo os tristes senões que embaraçam a filosofia da entidade que tem sua filantropia em busca de dar melhores condições de vida às mães de família que depende de fato da caridade oficial a qual não tem encontrado ainda o veio do ordenamento público aceitável.

Acordai Brasil!

Geraldo Dias de Andrade é Cel. PM\RR – Escritor – Bel. em Direito – Membro da ABI\Seccional Norte – Cronista – Membro da Academia Juazeirense de Letras.