Evento acontecerá de 16 a 27 de julho
A Bahia tem ganhado destaque mundial devido ao seu potencial energético, principalmente, quando o assunto é energia renovável. Foram investidos quase R$ 9 bilhões nos últimos três anos, e hoje o Estado ocupa o 1º lugar na geração de energia solar e 2º em eólica. De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a previsão é que até 2019 dobre o número de parques eólicos em funcionamento e a Bahia seja também líder na geração eólica, ultrapassando o Rio Grande do Norte. Para garantir a regularização das empresas que estão atuando neste mercado, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia realizará de 16 a 27 de julho, a 7ª etapa da ação especial de Energia Renováveis nas inspetorias de Bom Jesus da Lapa, Guanambi, Jacobina, Brumado e Juazeiro.
A Ação visa fiscalizar os municípios com objetivo de manter a proteção da sociedade e do meio ambiente e abrangerá todas as modalidades da Engenharia e Agronomia. A equipe do Crea-BA, composta por um supervisor e dois fiscais, vai visitar as empresas para verificar se o exercício e atividades da profissão estão cumprindo às normas estabelecidas. Caso seja encontrado alguma irregularidade, será emitido um documento de notificação para que a inconformidade seja reparada.
A meta do projeto, que vai fiscalizar parques eólicos, fotovoltaicos, subestações, linhas de transmissão entre outros, é realizar 21 ações diárias. A intenção é alcançar áreas ainda não fiscalizadas ou que foram visitadas há mais de um ano.
Saiba mais - A Ação acontece desde 2015 e foi idealizada pela Coordenação de Fiscalização do Conselho. O objetivo é atingir em um curto espaço de tempo ampla cobertura das ações de fiscalização, contando com a participação efetiva de profissionais e/ou empresas com habilitação no Sistema Confea/Crea.
Bruna Valente Ascom Crea-BA
1 comentário
16 de Jul / 2018 às 07h56
Precisa sim fiscalizar tudo no que se refere a Engenharia. Notificamos que precisa uma fiscalização deste porte para a área de civil no sentido de fiscalizar as obras e cobrar os projetos complementares(Estrutural, Elétrico e Hidro-sanitário) que muitos profissionais eradamente discriminam nas ART's a existência destes projetos mas não foram elaborados e a fiscalização aceita com o tom de desprezo para tais projetos.