Mais uma morte no Hospital Dom Malan. Nessa segunda-feira (11), Alexsandra Gomes de Oliveira, de 39 anos apresentou uma patologia rara de difícil diagnóstico, segundo o diretoria do Hospital Dom Malan. Os familiares acusam o atendimento no Hospital de negligência.
Confiram nota:
O Hospital Dom Malan/IMIP de Petrolina informa que a paciente Alexsandra Gomes de Oliveira foi vítima de um Acretismo Placentário, uma patologia rara, de difícil diagnóstico prévio e potencialmente fatal, caracterizada pela infiltração do tecido placentário na camada interna do útero. A principal consequência do quadro é o risco aumento de sangramento e choque hemorrágico.
Quanto maior a invasão da placenta no organismo da gestante, mais grave é considerado o Acretismo Placentário. No caso de Alexsandra, a placenta chegou a invadir a região da bexiga. O quadro grave aliado às comorbidades anteriores da paciente, como placenta prévia, levaram a paciente a óbito.
A direção ressalta que de imediato todos os plantonistas foram acionados, incluindo médicos, enfermeiros e anestesistas, para iniciar as manobras necessárias, como uma histerectomia de emergência. A paciente voltou de duas paradas, mas na terceira a equipe tentou por uma hora e dez minutos reanimá-la, sem sucesso.
Em tempo, o hospital lamenta o ocorrido, solidariza-se com a família e coloca-se a disposição para maiores esclarecimentos.
Ascom
1 comentário
11 de Jun / 2018 às 16h32
Opinião de um amadurecido obstetra. Caso complicado, em um pré natal bem feito, através de uma Ultarassografia com Dopler, teria feito o diagnóstico prévio. Tratamento: Cesárea na 35 semana de gravidez, com equipe multipla, anestesista, obstetra, cirurgião vascular e um urologista. Fator primordial diagnóstico prévio. Prê Natal cuidadoso. O que pouco ocorre hoje, por vários motivos.. .