A base governista do presidente Michel Temer aprovou, quarta-feira (25) em sessão do Congresso Nacional, o PLN 4/2018, que remaneja R$ 4,2 bilhões do orçamento deste ano, ampliando os recursos para a Segurança Pública (a maior parte deles, para bancar a intervenção federal no Rio de Janeiro) e realizando cortes nos investimentos federais previstos para este ano em todo o país.
A Bahia perdeu R$ 212,4 milhões com os cortes: foram cancelados investimentos de R$ 59,4 milhões na alta e média complexidade em Saúde; R$ 15 milhões em infraestrutura turística de Salvador, R$ 70 milhões destinados à aquisição de equipamentos para a infraestrutura hídrica; R$ 21 milhões previstos para investimento nas obras do Canal do Sertão, R$ 29,5 milhões para obras em rodovias federais e R$ 1,5 milhão de projeto de inclusão digital.
“Com o congelamento dos gastos públicos, todos nós alertamos, sabíamos que a midiática e ineficaz intervenção no Rio de Janeiro seria paga pelo resto do país, com cortes no orçamento para outros estados. Os deputados baianos que votaram sim na intervenção são os mesmos que agora aquiescem e calam diante do corte de recursos importantes para nosso estado. Apostam na falta de informação da população pra ir pedir voto pra se reeleger, é muita falta de compromisso. Corta na saúde, tira dos hospitais, são vidas que estão em jogo”, disse Solla, ao apontar os cortes.
Ascom Dep. Jorge Solla
3 comentários
27 de Apr / 2018 às 09h47
Temir Bolsunaru e Aesiu tão acabando com o Brasil. Bujao hoje com Temir Alquimi Lucifer 60 reais. Blog Tijolaço
27 de Apr / 2018 às 15h34
ESSE GOVERNO GOLPISTA TEM RAIVA DOS BAIANOS.....NÓS SOMOS 0 QUINTO COLÉGIO ELEITORAL DO PAÍS.......SE LIGUE TEMEROSO.
27 de Apr / 2018 às 16h22
Pois é, a Bahia pagando o pato pela bandidagem no Rio de Janeiro. O presidente Temer disse que ele e a família dele estão sendo muito perseguido pelas investigações do Ministério Público e Polícia Federal. Quem mandou ele armar o golpe junto com Eduardo Cunha para derrubar a presidente Dilma Rouseff. Estar colhendo o que plantou. "Aqui se faz, aqui se paga".