Reforço com vacina bivalente contra Covid pode ficar restrito a grupos de risco
A CTAI (Câmara Técnica Assessora em Imunizações) recomendou ao Ministério da Saúde na última quarta (30) que as vacinas bivalentes contra a Covid-19 sejam utilizadas como dose de reforço somente em grupos de maior risco, como idosos, imunossuprimidos e gestantes. Para outros públicos, como jovens sem comorbidades, faltam evidências sobre as vantagens que um novo reforço traria em evitar gravidades pela doença.
De forma parecida, essa é a recomendação dada à coordenação da saúde da transição do governo eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Arthur Chioro, ex-ministro da Saúde e integrante da coordenação, afirma que um foco importante na transição é regular o esquema de vacinação já recomendado para a população --por enquanto, não se discute a possibilidade de quinta dose para grupos não prioritários...