Espaço do leitor: A metáfora das cores, a "omnipotência" oportunista e o cretinismo político em Curaçá
Está sendo veiculado nas ruas de Curaçá e nas redes sociais um discurso, na verdade um apelo, do ex-prefeito Salvador Lopes, no qual ele cita a expressão "nova tragédia" quando se refere ao atual cenário político da Cidade. O mesmo ainda faz menções sobre as cores que simbolizam os três candidatos a prefeito no pleito deste ano, inclusive vangloriando o "vermelho" de Flambinho em detrimento do "azul" de Pedro e do "amarelo" de Carlinhos. Confesso que fiquei confuso, aliás, "a volta do Zoião", a essa altura, é, no mínimo, enigmática, contraditória e indecorosa.
Salvador é "vermelho" do PT, mas já vestiu, nos tempos da "Nação 45", o amarelo do PSDB. Salvador já foi direita também, mas hoje se diz de esquerda. Salvador e o PT soltaram o verbo e disseram que não apoiariam, em nenhuma circunstância, os partidos que "golpearam" a presidenta Dilma, os mesmos que estão encalçando Lula. Será que Curaçá deixou de ser Brasil? E aquele "discursinho medonho" sobre ter um lado, o que aconteceu com ele? Viva a contradição, viva o oportunismo, viva a farsa. Será que é dessa tragédia que Salvador estava se referindo na sua arenga apelativa e depreciativa? Entre discursos aparentes, ofensas veladas, "selfies" tredos e acordos de bastidores, quem traiu quem, afinal de contas? Quem de fato está desvanecendo na política curaçaense?..