Eleição vive escalada da violência real e simbólica, afirmam especialistas
A quantidade de atos de violência - simbólica e real - na campanha eleitoral deste ano afeta sua qualidade, diferenciando-a de todas as eleições desde a redemocratização. A sucessão de ameaças e agressões se tornou natural por meio da identificação do adversário político como inimigo.
Essas são algumas das características verificadas nesta eleição. A condução do debate político por grupos e pessoas radicalizadas culminou em episódios como os recentes assassinatos registrados em Foz do Iguaçu (PR) e em Confresa (MT) - onde o apoiador de Bolsonaro Rafael Silva de Oliveira, de 22 anos, matou o petista Benedito Cardoso dos Santos, de 44 anos, e ainda tentou decapitá-lo...