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DISF: EXEMPLO DE DESCASO! - PARTE I

Após a disputa realizada entre os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Pernambuco, vencida pela Bahia, para implantação do Pólo Petroquímico, brilhantemente defendido pelo Economista Rômulo Almeida e politicamente, de unhas e dentes, pelo então Governador Antônio Carlos Magalhães, iniciou-se no Centro de Planejamento da Bahia – CEPLAB, o trabalho intitulado “Análise Global da Economia Baiana”, visando identificar as vocações econômicas regionais de cada município, para lastrear a implantação dos Distritos Industriais no interior do estado, dentro da visão do saudoso Economista Fernando Talma, então Secretário da Indústria e Comércio, diante da onda de modernização  provocada pela implantação do recém-conquistado Polo Petroquímico de Camaçari, veículo motor de uma nova Bahia e da imagem de modernidade: “Bahia de São Salvador, a terra do nosso Senhor do Bonfim”.

Os Distritos Industriais do Interior, além de interiorizar os processos produtivos de modernização da economia, das relações de trabalho, agregação de valor aos recursos naturais identificados, tinham também a função de inibir o fluxo migratório inter-regional, diminuindo o inchaço populacional na região Metropolitana de Salvador, provocado pela demanda por serviços básicos de educação, saúde, lazer, fixando a população, inibindo o fluxo migratório, ao tempo que redistribuía renda e postos de trabalho...