ESPAÇO DO LEITOR: O BIGODE E O CARÁTER
Era eu criança, porém me lembro, quando o meu velho pai contava uns “causos”, onde o mesmo afirmava que, alguns homens do seu tempo e do tempo dos seus pais, compravam fiado nas bodegas daqueles idos e, em não tendo dinheiro para pagar, arrancavam um fio do bigode e davam como fiança ao dono do estabelecimento.
Era mais fácil faltar água no Rio São Francisco, do que um daqueles homens faltar com a sua palavra. Como se diz na gíria, “podia chover canivete”, mas eles vinham pagar aquilo que afiançaram, com apenas um fio do seu bigode...