Artigo – ENTRE “PARAÍBAS” E “BAIANADAS”
Até onde chegaremos com tamanha imaturidade dos protagonistas do cenário político nacional, que não conseguem separar os interesses político-ideológico-partidários dos reais interesses da nação? A todo momento o nosso Presidente oferece farto material para o consumo diário dos críticos, quando não se contém em falar coisas sem nexos que mereciam uma prévia reflexão em respeito à liturgia do cargo, bem como ser apressado em antecipar coisas que gostaria de realizar, até com boas intenções, às vezes, mas esquecendo que está cercado por uma máquina administrativa integrada por Ministros, Assessores e Técnicos de todos os matizes, e que deveriam ser previamente consultados.
Não é mais cabível a justificativa de que esse perfil é uma herança da formação militar, porque, como diz um oportuno provérbio português: “UMA COISA É UMA COISA; OUTRA COISA É OUTRA COISA”! É hora de incorporar uma nova postura ética mais adequada e pensar antes de agredir toda uma região de bravos nordestinos com expressões do anedotário sulista, tipo “paraíbas”, que, como a tradicional “baianada”, tem o objetivo de anarquizar e humilhar. Se queria atacar a dois governadores - Paraíba e Maranhão -, como disse, que o fizesse de maneira objetiva e direta. “Amo o Nordeste e os Nordestinos”, dito agora, não ilude a ninguém. Disparate semelhante cometeu no episódio de pretender ver o filho como Embaixador dos EUA, quando disse: “Pretendo beneficiar um filho meu, sim. [,,,] Se eu puder dar um filé mignon para o meu filho, eu dou, sim”! Inaceitável!..