O Conselho de Ética da Câmara Federal instalou ontem (27), os processos disciplinares que podem levar à cassação de quatro parlamentares, dentre eles o deputado federal baiano, Lúcio Vieira Lima, do MDB. Com atuação na região do São Francisco, com destaque para Casa Nova, onde foi um dos mais votados na eleição de 2014, Lúcio responde por suposta quebra de decoro parlamentar no caso dos R$ 51 milhões encontrados pela Polícia Federal em um apartamento em Salvador.
Em função dessa operação, Geddel Vieira Lima, irmão de Lúcio, já havia sido preso e recambiado para Brasília, onde se encontra custodiado até hoje. As ações contra os líderes do MDB no estado, com repercussão midiática, calaram os discursos mais otimistas nas bases interioranas e o silêncio agora impera, sobre o tema.
Em Juazeiro, por exemplo, o MDB, que compôs chapas majoritárias e foi protagonista em diversas eleições, ninguém saiu em defesa dos acusados, preferindo distancia dos microfones e holofotes. A boca miúda corre a informação que filiados expressivos, a exemplo do advogado Wank Medrado e o empresário Flávio Luís, poderiam deixar a sigla em breves dias. Só boatos, por enquanto.
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