HOSPITAL REGIONAL DE JUAZEIRO É ALVO DE CRÍTICAS NA CÂMARA MUNICIPAL

21 de Feb / 2018 às 09h48 | Política

O Hospital Regional de Juazeiro, responsabilidade administrativa da Associação de Proteção à Maternidade e à Infância (APMI), que fechou contrato com o Governo da Bahia, continua sendo alvo de muitas críticas e conseqüentemente pauta de debates na Câmara Municipal.

Na sessão ordinária desta terça-feira (20), a primeira do primeiro período legislativo de 2018, o vereador Allan Jones (PTC) fez pronunciamento incisivo ao governo da Bahia por conta dos atrasos nos repasses financeiros o que acabe gerando uma bola de neve e com isso uma série de problemas para a população. “Essa casa foi constituída para ser uma promotora de vidas e não alastradora de mortes” pontuou Allan que também teceu críticas à Secretaria Municipal de Saúde por conta das mortes que estão ocorrendo na Maternidade Municipal.

A vereadora Valdeci Alves, popular Neguinha da Santa Casa (PMDB) endossou as críticas ao Hospital Regional de Juazeiro, a UPA e à Maternidade Municipal. “O que eu vejo na UPA é o descaso total da UPA em relação aos pacientes de ortopedia. Gente com 70, 80 anos que passa oito dias para ser atendido. Então eu volto a dizer que o Governo do Estado não gosta dessa cidade, porque se ele gostasse o convênio com a SOTE não era para atender somente 110 pacientes em 55 municípios pactuados. O Hospital Regional de Juazeiro até hoje não disse pra que veio e nos últimos não tem se quer um tomógrafo” desabafou Neguinha.

Joseilson Marcelino (PTB) disse que até hoje não entende porque tiraram a ortopedia da SOTE. “Vou intermediar com os deputados Zó e Roberto Carlos um encontro com o Secretário de Saúde da Bahia no sentido de discutir essa situação do Hospital Regional, bem como a fila de cirurgias naquela unidade hospitalar”.

Por último falou o vereador Bené Marques (PSDB). “O governo deve dar maior atenção ao setor de saúde da nossa cidade e a gente tem que cobrar também dos deputados que são votados aqui, tanto estadual como federal, no sentido de pressionar o governador a investir mais em Juazeiro, especialmente na saúde.

A unidade atende a 55 municípios da região norte da Bahia, além de cidades do sertão de Pernambuco. Ao todo, trabalham no hospital 610 funcionários, sendo 74 médicos.

Só em 2016, ocorreram três greves por causa de problemas com pagamentos de funcionários e reclamações de condições de trabalho. Em 2017, foram mais três paralisações e a situação permanece a mesma.

Da redação

© Copyright RedeGN. 2009 - 2024. Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do autor.