Na semana que marca, de fato, a volta dos trabalhos legislativos no Congresso Nacional, a grande notícia foi a retirada da pauta de votações da PEC da Reforma da Previdência. O presidente do Senado Federal, e também do Congresso Nacional, Eunício Oliveira (PMDB-CE), anunciou que a reforma não entrará em pauta. A oposição comemorou a decisão, e disse que a intervenção militar promovida por Michel Temer, no Rio de Janeiro, é uma medida eleitoreira do governo, para compensar a derrota em relação à previdência.
O vice-líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados, Luiz Caetano, usou a tribuna para comemorar o que ele classificou como uma 'retumbante derrota' do governo. De acordo com Caetano, a atuação da oposição na Câmara, juntamente com as mobilizações de rua, foram fundamentais para derrotar a proposta do governo.
"A reforma da previdência dançou; e dançou em função das manifestações populares; dançou porque a oposição foi para o pau, aqui neste Plenário, contra essa proposta indecente desse governo ilegítimo", disse. "O vampirão não vai levar o sangue do brasileiro nessa matéria", prosseguiu.
Em sua conclusão, o parlamentar baiano fez uma recordação das manifestações ocorridas no carnaval, contra o governo de Michel Temer, e disse que elas tiveram papel fundamental para derrotar a proposta do governo. "A reforma da previdência dançou com o samba enredo da Tuiuti, no carnaval do Rio de Janeiro, e dançou ao som dos trios elétricos na Bahia, onde se manifestou o povo brasileiro", encerrou.
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