No auge da crise econômica do ano passado, um levantamento da Folha de S.Paulo apontou que 37 eventos carnavalescos com verba pública foram cancelados em 13 Estados, entre eles São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia Paraná e Pernambuco.
Nem mesmo o tradicional Carnaval de Marchinhas de São Luiz do Paraitinga, no interior de São Paulo, escapou da crise de 2017. Segundo o governo local, o motivo à época era a dívida herdada, parte dela inclusive do Carnaval de 2016.
Mesmo onde houve comemoração, elas foram enxugadas devido à crise. É o caso de Tibagi, que tem um dos carnavais mais tradicionais do Paraná, com 107 anos. A festa é o principal evento da cidade -com 20 mil habitantes, recebe até 80 mil pessoas ao longo do feriado.
Foram várias reuniões até que se batesse o martelo pela realização, mas com redução nos membros das escolas de samba, reaproveitamento de fantasias e corte dos orçamentos pela metade. "Deu certo porque muitas cidades cancelaram. Então, as empresas toparam fazer mais barato", afirmou Serenato.
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