ESTADO ANESTESIADO!

17 de Jan / 2018 às 23h00 | Espaço do Leitor

Está coroado por uma inércia de “cabelos compridos” logo, estático, uma desgraça social acesa no solo pátrio, sem uma diminuta luz de desvelo estatal.

O moral está cambaleado, sem equilíbrio, alvejado de medo diante dos descalabros incessantes, essencialmente dos sanguinários, enquanto o poder é blindado nadabescamente pelo erário público; “a fortuna só ajuda aos fortes.” O povo - a família brasileira - é golpeado pelo pé governante brutal, expondo o coração a alvo dos assassinos que ceifam a vida humana proclamando zombaria da Lei Penal. Uma vergonha para a aldeia tupiniquim de Cabral, onde se sopra para os quatros ventos que vivemos no deleite do Estado de Direito. Uma concepção criminosa, utópica, imoral, irrealizável!

Uma pátria dissonante que não entoa esperança, sim, augúrio sinalizador de um futuro não promissor para os brasileiros desta aldeia chamada de Brasil onde tudo está tosco, sem polimento de valor, batizado de atos singrando na desilusão e descrédito administrativo e social.

É trivial, ordinário, que os sicários e os verdugos celebram e executam pena de morte sob o sol fulgente, caçoando da impunidade, montados na sangria dos patrícios, não temendo o mínimo do caráter intimidativo da nossa Legislação Penal, sendo vítimas crianças e idosos, estando ausentes sentimentos de piedade e misericórdia!

Um pássaro, uma bactéria e vírus têm a vida mais bem protegida pelo Estado que o cidadão e a família brasileira que fazem de suas casas um “xadrez” como autodefesa, procurando se livrar da vileza, baixeza atroz, que se aboletam impávidos do direito de ceifar o bem mais sagrado que é o ente humano.

O Estado com o governo míope e mouco precisa passar por uma sessão mediúnica de efeito físico, ectoplasia, com médium psicofônico, conscientizando-se da existência de obsessores destrambelhados, sujos, na sociedade, agasalhados na maldição, respirando a atmosfera psíquica da crueldade, deixando-se tomar pelas possíveis forças demoníacas, evitando assim, as mazelas e feiuras que deprimem o Estado Democrático de Direito e a soberania nacional.

O povo do meu país passa por uma dor pungente, bem condoída, que causa tristeza diante da indolência de quem manipula o poder e o destino da população; pois, o infortúnio está pululando célere, descomunal, intrepidez bem ousada, renitente, ferindo desse modo até a alma que faz de nós seres vivos e que também sofre com o desdém e falta de interesse pela paz familiar, social, denotando-se, então, desprezo, enquanto não houver forças enérgicas para esbarrar os delinquentes genéricos. Que se recorra com fé à metafísica dentro dos princípios aristotélicos, com uma reflexão e investigação sobre a essência da natureza da desgraça infernal, causando distúrbios nervosos de modo holístico, exprimindo sensação de medo e de insegurança!

Os criminosos de todos os gêneros do erário público etc, permanecem com o cinismo e gargalhadas soltas, fazendo momices para os cidadãos que querem uma pátria livre dos hematófagos de plantão!

Geraldo Dias de Andrade é Cel. PM|RR – Cronista – Membro da ABI\Seccional Norte – Escritor – Bel. em Direito – Membro da Academia Juazeirense de Letras.

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