O para-atleta Ulberte Oliveira de Lima, visitou a redação deste Blog e disse já está nos preparativos para participar do Brasil Ride, a Ultra Maratona 2018, competição internacional que deve ocorrer ainda neste primeiro semestre na Chapada Diamantina. "Estou treinando. A expectativa é sempre positiva. Será uma competição envolvendo os melhores paraciclistas da atualidade..
Ulberte também falou das dificuldades que tem vencer. Um deles é ampliar o número de patrocinadores para que ele possa treinar e fazer uma alimentação adequada.
Ulberte é paraciclista. Aos 13 anos descobriu um problema cardíaco, tinha uma veia arterial entupida, o chamado Sopro no coração. Teve que se mudar para Salvador para iniciar o tratamento, um ano depois precisou fazer uma cirurgia no coração. Para auxiliar o tratamento, os médicos recomendaram que o jovem praticasse algum esporte. “Já gostava de ciclismo, e por recomendação médica, ele mandou praticar um esporte, ai então, optei pelo ciclismo”, disse.
Entre os anos de 2003 e 2007, Ulberte começou a participar de competições, a primeira foi na cidade de Sento-Sé (Ba), ficando com a quarta colocação. Em 2008 o jovem voltou a morar em Juazeiro, e teve que abandonar, temporariamente, o ciclismo, voltando a competir profissionalmente no ano de 2010, conquistando competições nas cidades da região norte da Bahia.
“Em Sento-Sé foi onde tudo começou, consegui ganhar algumas etapas. Em 2010 voltei a competir profissionalmente, conquistei várias competições em cidades da minha região, como Casa Nova, Remanso, Juazeiro, Petrolina, e competi também em Irecê”, conta.
O ciclista participou também de etapas em outros estados, como Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro. Em 2012, Ulberte participou da 1ª etapa da Copa do Brasil de Para-Ciclismo, que aconteceu na cidade de Peruíbe (SP), conquistando a quarta colocação. “Não continuei nas outras etapas por falta de não ter quem me patrocinar. No ano seguinte consegui ajuda para participar de três etapas, infelizmente tive novamente que abandonar a competição, por falta de dinheiro, apesar de tudo, consegui ficar em quinto lugar da categoria C3 do ranking brasileiro”, informou, o ciclista.
“A falta de patrocínio prejudica muito os vários atletas bons que tem aqui na região. Eu faço trabalhos temporários para poder juntar dinheiro e participar de competições”, disse o ciclista.
Ulberte tem o apoio do Bolsa Atleta.
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