A cada dia que passa, está mais difícil inserir e manter-se no mercado de trabalho. É preciso estar constantemente atualizando o currículo, adquirindo novas habilidades e fazendo especializações. No entanto, já é muito difícil conciliar o emprego com a vida social, horas de sono e as outras responsabilidades do dia a dia, principalmente quando se perde muito tempo no deslocamento de um lugar para outro.
Quase não sobra espaço na rotina para cursar uma faculdade ou uma pós-graduação. Nesse cenário, tem crescido bastante a opção de fazer cursos a distância, por meio de plataformas virtuais de aprendizado. A proposta inicial desse formato de estudo era garantir um ensino de qualidade para as pessoas que moram em lugares distantes dos grandes centros, permitindo que elas tivessem acesso remoto a professores e conteúdos de faculdades renomadas. Porém, com o passar dos anos, a integração com o ambiente virtual aumentou e a tecnologia permitiu novas formas de interação via web, facilitando bastante o aperfeiçoamento dessas plataformas.
Além da flexibilidade de horários, todo o conteúdo fica disponível online e pode ser acessado de qualquer aparelho conectado à internet. Os ambientes virtuais de aprendizagem também disponibilizam várias ferramentas de interação com os alunos, tais como: vídeo-aulas, que tem por objetivo tornar o conteúdo mais atrativo e fácil de compreender, além de permitir pausar, voltar e rever quantas vezes forem necessárias; conferências, que permitem um encontro em tempo real com o professor e demais alunos da turma, para sessões de dúvidas, acompanhamento das atividades e auxílio na explicação de algum conteúdo específico; chats e fóruns, que possibilitam a promoção de discussões em grupo, debates e esclarecimentos; e bibliotecas virtuais gratuitas, com conteúdos de qualidade disponíveis para download. A melhor parte é que todo o histórico fica registrado na página do aluno e pode ser acessado sempre que necessário.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) registrou que 66,4% dos estudantes universitários trabalham pelo menos 40h por semana e que 49,6% ajuda ou é responsável pelo sustento da casa. A autonomia do ritmo de estudos, somada à flexibilidade, redução da necessidade de deslocamentos, otimização do tempo e suporte de qualidade para o aprendizado, acabaram por fazer com que muitos desses profissionais optassem por um curso a distância, 28% do total de matrículas nacionais, mais precisamente. Uma vez que não há gastos com infraestrutura, o valor das mensalidades também acaba sendo bem mais baixo, se comparado com um presencial.
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