O governo federal vem realizando os mutirões de migração de rádios AM para FM. O ministério da Ciência, Tecnologia avalia que a medida contribui para ampliar a oferta de empregos e investimentos, além de modernizar o setor de radiodifusão no País.
Das quase 1,8 mil rádios AM do País, quase 1,5 mil solicitaram a migração. “A migração é apenas uma dentre muitas iniciativas para desburocratizar, modernizar e facilitar a vida dos cidadãos. Em breve teremos o desligamento do sinal de TV analógico e vamos abrir o caminho para mais qualidade na operação da telefonia celular", garante o Ministério da Tecnologia e Ciência.
Nos mutirões os responsáveis pelas emissoras assinam termos aditivos de adaptação das outorgas, um dos últimos passos do processo. Depois disso, as rádios devem apresentar um projeto técnico de instalação da FM à Secretaria de Radiodifusão e solicitar à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a autorização de uso da frequência. A partir da liberação, os veículos já podem começar a transmitir a programação na nova faixa.
Na região do Vale do São Francisco, o diretor da Rádio Emissora Rural-A voz do São Francisco, Daniel Campos, assinou este aditivo.
A mudança é uma reivindicação das emissoras AM de todo o País, que sofrem com a perda de qualidade do sinal, de audiência e de faturamento. Ao migrar para FM, as rádios também podem ser sintonizadas em dispositivos móveis, como tablets e smartphones, o que garante a continuidade e a modernização do serviço.
Cerca de 960 emissoras poderão operar na faixa atual de FM, de 88 Mega-hertz (MHz) a 108 MHz. As demais candidatas terão de esperar a conclusão do processo de digitalização da TV, responsável por liberar espaço para todas as rádios que desejem fazer a mudança.
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