Sem força política, lideres de Juazeiro já nem são consultados para indicação na CODEVASF

A falta de força do PMDB, que têm principais lideres no estado presos ou sob investigação, e a fraqueza dos líderes oposicionistas no município, começará a ficar bem evidenciada a partir da nomeação do novo Superintendente da CODVASF, em Juazeiro, caso se confirme a nomeação de Wallison Torres, Tum, militante político de Casa Nova, para o cargo de Superintendente da 6ª Superintendencia Regional.

A nomeação, em tempos recentes, era motivo para acirradas disputas internas, com líderes disputando a hegemonia da indicação e nomes sendo colocados nos tabuleiros, para degustação dos analistas políticos de plantão.

Jorge Koury e Misael Aguilar, nas gestões de Fernando Henrique; Joseph Bandeira, no primeiro governo Lula, Roberto Carlos, na gestão de Dilma, chegaram a gozar do privilégio da indicação, mas agora os tempos são outros. Sem força política conhecem, pela mídia, quem é o escolhido da vez.

Sobre a indicação de um novo Superintendente para a Codevasf uma única e solitaria manifestação: a do demitido, Misael Neto, filho do ex-prefeito de Juazeiro, Misael Aguilar, que entregou a Superintendência e um recado: “Quem chega aqui com o pensamento diferente, puramente político, estará chegando ao lugar errado. E por mais breve que seja, pode ter uma passagem desastrosa”.