Acompanhando a conjuntura, vendo casos de condenações e omissões a outros casos, de roubo mesmo do dinheiro público, se pode observar que determinados fatos nos levam a refletir e a medir o “grau de inteligência” humana: o senhor deputado federal Paulo Salim Maluf, preso pela Polícia Federal no dia 20 de dezembro de 2017, aos 86 anos de idade, é velho conhecido como “astucioso na política” – foi prefeito e governador de São Paulo, tentou ser presidente da República e só agora é preso aos 86 anos de idade, depois de toda uma vida pomposa: riqueza; luxo e tudo mais!... Se saísse pela rua perguntando a juventude, “quem quer ser ladrão para depois só ser preso, depois de superar em quase duas décadas, a expectativa de vida da população do país”? Quando, naturalmente, não se tem mais medo nem da morte!?
Conheço, inclusive, de pertinho, processos chamados: “Ação Penal; Ação por Improbidade Administrativa, com condenações do tipo – “Inelegibilidade, Detenção, Devolução do Dinheiro” “desviado”, e depois de julgamento em segunda instância não é cumprida a prisão, porque tem um artigo do Código Penal que diz prescrever o processo depois de determinado tempo de tramitação na justiça!... Por que criou um artigo desse? Porque um processo demora tanto tempo tramitando na justiça. Ou seja: se o processo ficou velho o delituoso deixa de ser ladrão?!
No caso Maluf, mesmo considerando a velha expressão: “antes tarde do que nunca”, ficou parecendo que o “Estado Brasileiro”, sentiu necessidade de dar satisfação à sociedade que deixa de entender por não compreender, tantas oportunidades “perdidas” de prender e ou prender rigorosamente, a tanta gente “nova” “expressiva” – algumas vezes, nem o mandato se quer foi cassado!... A justiça, inclusive, tem “pagado elevado preço” por não conseguir esconder cond utas pessoais de alguns dos seus representantes, adversas à importância, a seriedade e a imparcialidade que suas poderosas e importantes instâncias constitucionais precisa e poderia ter!
Laurenço Aguiar – Observador da Conjuntura.
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