O afogamento é uma das principais causas de morte no mundo, com cerca de 472 mil mortes por ano. A asfixia debaixo d’água está entre as 10 principais causas de morte de crianças e jovens em todas as regiões do planeta. A Organização Mundial da Saúde (OMS), faz um apelo para a tomada de medidas de prevenção, principalmente em relação aos jovens. Mais da metade das mortes é de menores de 25 anos e a maior taxa de morte por afogamento entre as crianças é de menores de cinco anos.
O risco de morte por afogamento no Rio São Francisco, principalmente neste período mais quente do ano e de Natal, fim de ano e férias de janeiro, fevereiro, reacende o alerta sobre os riscos de banhistas que usam as águas para se refresca, prática que se repete em diversos municípios banhados pelo Velho chico.
Leitores denunciam que as placas acima foram retiradas do local. Na Ilha do Fogo nossa reportagem constatou que não existem placas sinalizando riscos de afogamento.
Apesar dos riscos, no entanto, é possível o banhista aproveitar as águas da cidade sem que o lazer termine em tragédia. O Corpo de Bombeiros dá algumas orientações que, se seguidas corretamente, diminuem as chances do banhista ser vítima de afogamento.
O major Tarcísio, do 9º Grupamento do Corpo de Bombeiros, alerta que as pessoas devem Procurar Guarda Vidas Bombeiros Militares e buscar orientações sobre os locais ideais para banho, evitando correntezas, buracos e utilizar coletes salva-vidas se forem utilizar caiaque.
Outros cuidados são para não se afastar da margem do rio, andar sempre acompanhado, não ingerir bebida alcoólica antes de entrar na água, preferir locais em que a água seja transparente, não se aproximar muito do trecho em que a parte do corpo acima de cintura fique submersa.
É comum também os banhistas afirmarem que há lugares mais perigosos que os outros, mas o alerta é: “O que existe de fato é a falta de cuidado. Todo trecho do rio São Francisco é perigoso se o banhista não fizer a prevenção necessária”.
O movimento constante da areia submersa de rios faz aparecer “abismos” debaixo d’água. Esses “buracos” acabam potencializando os riscos de acidentes, pois pegam o banhista de surpresa.
Outro erro bastante comum dos banhistas é não observar a correnteza do rio. “A pessoa só percebe a força da correnteza quando vai contra o sentido dela. Enquanto ele estiver no mesmo sentido, não percebe sua velocidade. E, quando se dá conta que se afastou muito da margem, tenta voltar, mas a correnteza não deixa”.
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