Segundo dados apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Novo Triunfo, localizada a 560 km de Salvador, no nordeste do estado, é o município mais pobre do país. Pelos dados da pesquisa Produto Interno Bruto dos Municípios 2015, feita pelo instituto, a cidade do semiárido baiano gerou apenas R$ 3.369,79 de riqueza por habitante.
Para justificar a posição (5.570ª) ocupada pela cidade baiana, que tem 28 anos de emancipação, o IBGE levou em consideração o critério adotado pelo Banco Mundial, que considera pobre quem ganha menos do que US$ 5,5 por dia nos países em desenvolvimento, esse valor equivale a uma renda domiciliar per capita de R$ 387 por mês.
O estudo observou que, em Novo Triunfo, administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social, enquanto atividades econômicas, participavam com 65,7% do valor adicionado bruto total. Enquanto o município baiano apresenta uma riqueza de R$ 3.369,79 por habitante, a cidade de Presidente Kennedy, no Espírito Santo, primeiro colocado no ranking, registrou R$ 513.134,20 de riqueza por morador em 2015. Em segundo lugar aparece Paulínia, em São Paulo, com R$ 276,9 mil. Assim como em Novo Triunfo, a pesquisa aponta que, em 2015, 3.170 municípios no Brasil tinham como principal atividade econômica a administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social.
Diante a ainda delicada situação econômica do país, o número de jovens entre 16 a 29 anos que não estudavam e nem trabalhavam cresceu consideravelmente nos últimos dois anos, destaca o relatório do IBGE com dados do Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). Conhecidos como geração “nem-nem”, o número cresceu 4,5 pontos percentuais desde 2014 – 32,2% só em 2016.
De acordo com a pesquisa feita pelo IBGE, os “nem-nem” aumentaram no Nordeste acima da média nacional: 30,1% e 25,8%, respectivamente. A Bahia teve o quarto maior número de jovens nessa situação, com 33,9%. Alagoas lidera com 37,5%, Pernambuco segue com 36,9% e o Maranhão tem 36,3%. Em todo o país, o Amapá foi o único estado em que se constatou decréscimo no percentual de jovens que não estudavam nem estavam ocupados, mas somente quando analisado o período de 2014 a 2016.
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