O estudante Audenor Júnior, do curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), recebeu o Prêmio Arlindo Fragoso de Tecnologia e Inovação, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (CREA-BA). Audenor conquistou o terceiro lugar na Modalidade 2 do prêmio com o projeto de Iniciação Científica que desenvolve, intitulado “Análise e classificação de tumores cerebrais em imagens de ressonância magnética” e recebeu R$ 5 mil para investir em sua pesquisa.
Ele recebeu a premiação, concedida a projetos que possuam características inovadoras e que apresentem potencial de introdução no mercado, na última segunda-feira (11), na sede do CREA-BA, em Salvador (BA). A pesquisa consiste em um algoritmo computacional, ou programa de computador, que detecta tumores cerebrais a partir de imagens de ressonância magnética.
Para a seleção, foram avaliados critérios como: originalidade, grau de ineditismo, aplicabilidade, investimentos e tempo necessário, capacidade de solução de um dado problema, impactos e influência positiva. Além disso, foram consideradas as análises tecnológica, econômica, social e ambiental, o texto e a apresentação do projeto.
Com a quantia recebida, Audenor pretende finalizar o programa, patenteá-lo e continuar trabalhando para que o algoritmo possa também detectar se o tumor é maligno ou benigno. “A premiação serviu para nos impulsionar a prosseguir na pesquisa, que tem um cunho social forte e que pretende ajudar a sociedade. Por isso, agora, queremos aprimorar o programa e conseguir parcerias para que ele possa ser usado fora da universidade”, afirma o estudante.
De acordo com o orientador do projeto, o professor do Colegiado de Engenharia Elétrica Rodrigo Ramos, o programa proporciona uma ferramenta a mais para os profissionais da área de saúde no auxílio ao diagnóstico de doenças cerebrais. Para ele, a premiação é relevante por destacar a pesquisa que a Universidade vem produzindo e os benefícios que ela poderá proporcionar à sociedade. “Também é importante para motivar e incentivar a pesquisa entre os estudantes”, destaca o professor.
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