A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) concluiu sexta-feira (15), em Teresina, a expedição técnica no rio Parnaíba. O objetivo foi coletar dados e informações para realizar os estudos de retomada de navegabilidade do rio, com o intuito de facilitar o escoamento da produção do sul do Piauí até Teresina e Timon (MA). A expedição foi liderada pelo presidente da Codevasf, Avelino Neiva, acompanhado do diretor da Área de Revitalização, Inaldo Guerra, com a participação de representantes do Corpo de Engenheiros do Exército dos Estados Unidos (Usace, sigla em inglês), Calvin Creech e Adriel McConnell, além de parlamentares, técnicos e assessores da Companhia.
"Nessa expedição contamos com a experiência do corpo de engenharia do exército norte-americano, que já realizou ações desta natureza no rio São Francisco e ainda mantém contrato de consultoria técnica com a Codevasf. Já realizamos trabalhos no São Francisco e agora iremos expandi-lo para a bacia do Rio Parnaíba. Ficamos satisfeitos com os resultados e com os diagnósticos iniciais apresentados ao longo dessa grandiosa Expedição e, além disso, pudemos confirmar que o Rio Parnaíba é navegável sim", disse Avelino Neiva.
A bacia do rio Parnaíba é a segunda mais importante do Nordeste em termos hidrológicos e contribui para o desenvolvimento econômico dos estados onde está inserida: Piauí, Maranhão e Ceará. Atenta a importância da região, a Codevasf desenvolve ações integradas e permanentes para fomentar o uso sustentável dos recursos naturais da bacia a fim de promover a revitalização e o aproveitamento do potencial econômico do rio, como a navegabilidade.
"A iniciativa da expedição foi de suma importância para avaliar a viabilidade da navegação no Parnaíba. O estudo que será feito pela equipe da Usace vai indicar justamente se a navegabilidade é viável e quais os investimentos necessários", avaliou o superintendente regional da Codevasf no Piauí, Fábio Miranda. "O apoio político é essencial para a garantia dos investimentos de uma obra de tal porte. Como se trata de uma intervenção que beneficia diretamente dois estados (Maranhão e Piauí) o esforço conjunto das bancadas é vital para o sucesso do projeto", acrescentou.
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