A militância da Esquerda Popular Socialista (EPS), corrente interna do PT, decidiu defender de forma incisiva o nome do ex-governador Jaques Wagner para uma das vagas ao Senado na chapa majoritária de reeleição do governador Rui Costa. Em resolução divulgada, neste sábado (25), durante Congresso Estadual da tendência, em Salvador, os petistas disseram que "não há negociação sobre a vaga de Wagner na chapa" e que "a vaga é importante para as estratégias políticas para o país". Um dos líderes da EPS no estado, o deputado federal Valmir Assunção, destacou que a atuação no Congresso Nacional para que haja mudanças no país, passa por eleger uma bancada de senadores e de deputados federais "comprometidos com o povo". Assunção foi lançado como candidato à reeleição, falou do crescimento interno da corrente que representa e que, em 2018, o embate político será ainda mais acentuado.
"A EPS se fortaleceu esse ano e tem a tarefa de, em 2018, contribuir para que o ex-presidente Lula tenha uma expressiva votação na Bahia. Já estamos trabalhando para que possamos criar uma unidade. No Congresso, precisamos de Wagner, isso é indiscutível. Na Bahia, é fundamental reelegermos o nosso governador Rui Costa. Diante dos rumores na mídia que a vaga de Wagner estaria em disputa por outros partidos, a EPS declara que tão importante quanto a vaga do governo é a do Senado. "Wagner senador tem um grande peso político, não tem negociação sobre isso", afirma Assunção, que esteve ao lado do ex-governador petista durante o congresso da corrente partidária. A atividade reuniu lideranças de diferentes municípios como o vereador de Salvador Luiz Carlos Suíca, o suplente de deputado estadual Mário Jacó, ambos foram lançados como candidatos da EPS para uma cadeira na Assembleia em 2018.
O congresso na EPS também reuniu a secretária de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), Fabya Reis, a coordenadora-geral do Sindilimp-BA, Ana Angélica Rabelo, a coordenadora de Desenvolvimento Agrária (CDA), Renata Rossi, o prefeito de Itaetê, na Chapada Diamantina, Valdes Brito, além de lideranças comunitárias, de movimentos sócias, como o dirigente do MST, Evanildo Costa, o líder do MSTS, Jhones Bastos, e o secretário nacional de Movimentos Populares do PT, o baiano Ivan Alex. "Temos muito para caminhar e, em 2018, é preciso ter o foco nas eleições. Já que sofremos um golpe parlamentar contra uma presidenta eleita pelo voto direto do povo. Então agora é hora de devolver ao país a democracia. Lula representa os setores populares, é o nosso nome para a presidência e a EPS defende o fortalecimento do Congresso e um dos nomes é Jaques Wagner no Senado Federal", frisa Ivan Alex.
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