Para mais de 1700 baianos, cada dia de vida representa uma contagem regressiva, seja para a morte ou para a vida. São pessoas que precisam de transplante de órgãos e que dependem da disponibilidade de doadores. Não é fácil: Para se ter uma ideia, deste montante, 900 precisam de um rim transplantado. É um órgão que filtra o sangue. Os que tem problemas renais ficam reféns da hemodiálise, uma medida paliativa que faz com que paciente e familiares sofram com os efeitos colaterais dessa alternativa.
Ciente dessas dificuldades de se encontrar doadores, o deputado estadual Roberto Carlos propôs uma lei que crie um “disque-doação”, para estimular possíveis doadores a salvar vidas.
O Projeto de Lei foi encaminhado à Assembleia Legislativa e passará pela análise da Comissão de Saúde da casa para depois seguir para votação no Plenário. Com a aprovação, a Sesab – Secretaria Estadual de Saúde, teria a responsabilidade de criar um número com três dígitos (como o disque Samu, que é o 192) e fazer campanhas junto à população para incentivar a doação através desse telefone da vida.
O deputado Roberto Carlos sabe da importância da criação do “disque-doação”: “Pensem quantas vidas podem ser salvas com um simples telefonema. A doação, feita com o serviço desse porte, vai acabar com o sofrimento de milhares de pacientes e das famílias, que estão ao lado de seus parentes torcendo para fim dessa agonia”.
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