Pais de Beatriz continuam na luta para desvendar criminoso; Homem tido como suspeito da morte de Beatriz estava preso na época do crime

03 de Nov / 2017 às 08h02 | Policial

O homem apontado pela Polícia Civil de Pernambuco como suspeito de ter assassinado a menina Beatriz Angélica Mota, com 42 facadas, dia 10 dezembro de 2015, em Petrolina, estava preso na época do crime, por suposto envolvimento com o tráfico de drogas.

As informações são da própria Polícia Civil, que, em nota enviada na quarta-feira (1º), afirma que o homem, identificado como Jailson José de Sá “foi preso em flagrante e recolhido à Cadeia Pública de Santa Maria da Boa Vista no dia 2 dezembro de 2015, onde permaneceu até 10 de maio de 2016.”

Devido a suspeita, a saliva de Jailson chegou a ser colhida pela Polícia Técnica de Pernambuco para realizar comparações do DNA dele com os dois perfis de DNA masculino encontrados na unha da garota e na faca usada para cometer o crime.

Questionada pela reportagem do Correio, a polícia não informou se tinha conhecimento antes de colher material para exame comparativo de DNA que Jailson estava preso. A prisão dele ocorreu na segunda por suspeita de participação no homicídio de Jean da Silva Santos, 29, no sábado passado. Jailson negou ter matado tanto Jean quanto Beatriz.

Apesar da revelação de que o apontado como suspeito estava preso no dia do crime, a polícia informou que divulgará o resultado do exame nos próximos dias.

Os pais da menina, Lúcia Mota e Sandro Romilton, continuam lutando para que o caso tenha, finalmente, uma resolução.Os pais falaram sobre a angústia de não ter pistas sobre a motivação e autoria do crime.
 

Corrio da Bahia Foto: Polícia Civil

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