Sem água, ração para o rebanho diminui e preocupa criadores

30 de Oct / 2017 às 17h33 | Variadas

Ao todo, 232 municípios baianos estão em situação de emergência por conta da seca ou estiagem. Sem água, ração para rebanho só diminui. Para amenizar o sofrimento de cerca de 40 mil moradores de Juazeiro, onde a maioria sobrevive da criação de caprinos e ovinos, a Codevasf diz que perfurou nos últimos cinco anos 503 poços tubulares e construiu 507 aguadas.

“O maior problema é com relação à ração dos animais. Estamos improvisando com bagaço de cana-de-açúcar, que enche por mais tempo o estômago dos bichos”, informa a Secretaria de Agricultura de Juazeiro. “Distribuímos entre junho e setembro 300 toneladas de ração animal e até o final de novembro vamos distribuir mais 300 toneladas".

A ação do governo federal era dada por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que há dois anos fechou unidades satélites de distribuição e alimentos, como o milho, usado como ração para os animais. Entre maio de 2012 e dezembro de 2014, a Conab implantou 19 polos de venda em diversos municípios da Bahia, além das cinco unidades armazenadoras já existentes, em Itaberaba, Irecê, Entre Rios, Ribeira do Pombal e Santa Maria da Vitória.

A atual abertura de unidades satélites de venda (USV), diz a Conab, segue um trâmite definido em norma interna, que prevê mapeamento, estruturação e autorização para funcionamento, de acordo com a demanda de criadores, as condições do local e a parceria da prefeitura.

“A solicitação de abertura de uma nova USV deve ser feita pelas prefeituras à regional da Conab e seguir os trâmites estabelecidos. De qualquer forma, os criadores podem adquirir o milho em Ribeira do Pombal, onde há uma unidade armazenadora da Companhia com 1.800 toneladas de milho”, diz a Conab.

Correio da Bahia Foto: Arquivo

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