Jogo Internacional x Náutico pelo Campeonato Brasileiro Serie B, dia 23 de Setembro de 2017, realizado no interior de Pernambuco... O que tem a ver? Tem algumas considerações que serão discorridas aqui nesse texto, onde vou tentar mostrar uma serie de exemplos, que dinheiro nenhum no mundo pode comprar...
Vamos começar pelos protagonistas do final daquele jogo, onde um garoto se dirigiu ao centroavante do Inter que, inclusive, marcou o gol da vitória, e lhe pediu o meião vindo a receber a própria camisa do jogador, e um abraço, levando aquela criança às lagrimas, e o atacante, a um misto de alegria que assim se expressou: “Ele só queria o meião. Pediu, mas eu falei que daria a camisa. Ele nem conseguia colocar de tanta emoção. Nada paga isso. Já fui criança. Não há dinheiro que pague – declarou Damião na saída do campo”.
Dinheiro compra a simples e feliz atitude daquele atleta? Não.
Fila imensa num caixa preferencial desses estabelecimentos bancários da vida, e um senhor percebendo que atrás dele tem uma jovem gestante e ainda com uma criança no braço, abdica da sua vez deixando-a ser atendida primeiro...
Dinheiro compra essa atitude gentil e cavalheira daquele senhor? Não.
Dois vendedores de frutas no mercado municipal, um ensinando ao outro que quando for atender ao seu cliente nunca pronuncie a palavra DIGA... Mas, sempre procure ao cliente o que DESEJA...
Dinheiro compra aquele gesto de desprendimento daquele vendedor, orientando seu parceiro-concorrente? Não.
Dois deficientes visuais um segurando no ombro do outro, andando por aquele centro da cidade movimentado e super congestionado de pessoas e veículos, cuja cena sou testemunha quase todos os dias...
Dinheiro compra aquela solidariedade demonstrada entre ambos? Não.
Aquela figura que anda pelos Terminais de Ônibus dizendo: JESUS TE AMA... E mesmo muitas vezes não sendo compreendido nunca desiste e no dia seguinte está lá com o mesmo refrão...
Dinheiro compra aquela disponibilidade de levar uma Palavra bendita a tantos e tantos? Não.
Aqueles grupos de amigos que não se cansam e aos domingos visitam hospitais e presídios pregando a esperança e o arrependimento a muitos e tantos...
Dinheiro compra a disposição daqueles que deveriam estar no descanso e conforto de suas casas? Não.
E aqueles que veem um idoso precisando atravessar na faixa de pedestre, e lhe estende a mão, onde às vezes muitos motoristas não respeitam tal sinalização sem a mínima educação...
Dinheiro compra tamanha gentileza daquele desconhecido? Não.
Aquela senhora simples e solitária que na semana passada perambulava pelas ruas daquela cidade onde passo o dia inteiro, que eu vi pedindo ajuda para poder fazer a comemoração do Dia das Crianças na sua comunidade, recebendo a compreensão de uns e o não de outros...
Dinheiro compra a atitude sensível e caridosa daquela senhora? Não.
Aquela disposição do Patrão de custear os estudos do filho promissor da sua dedicada empregada doméstica, conseguindo fazer daquele estudioso garoto um grande Doutor...
Dinheiro compra aquele gesto do Patrão generoso? Não.
E o que dizer daquela criança modesta que foi numa sorveteria chique, pediu o picolé mais barato porque o prazer era deixar 1 real de gorjeta para a atendente do caixa inclusive com um bilhetinho...
Dinheiro compra aquela sensibilidade do garoto? Não.
O que dinheiro compra ou paga então? Nada...
Como NADA, se tudo dele depende, e têm custos, valores, acrescidos muitas vezes de juros, multas e pesados encargos que se tornam impagáveis?
Porque dinheiro algum não compra carinho, zelo, sentimentos no coração, sensibilidade, honestidade, simplicidade, vergonha na cara, caráter, íntima vergonha, atenção, sabedoria, justiça de verdade e, principalmente, uma mão estendida a levantar seu semelhante caído!
Dica de vida: “Nossos bens são como um penhor que um dia deveremos devolver e restituir ao seu legítimo Dono”. (Conceito Judaico).
Acord@dinho – Apaixonado por Juazeiro e leitor assíduo do blog.
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