O deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB) ocupou a tribuna da Câmara na tarde de terça-feira (12) para falar sobre o ingresso do senador Fernando Bezerra Coelho no PMDB. Após fazer um histórico da sua vida e de Fernando Bezerra que, segundo ele, "tem uma história marcada por adesismo de ocasião", o deputado afirmou que a forma pela qual o senador ingressou no partido tem nome: "traição".
Jarbas também afirmou que o PMDB de Pernambuco foi uma trincheira de resistência democrática ao regime ditatorial. "Vamos resistir e vamos recorrer a todas as instâncias políticas e legais para impedir que o partido se transforme numa extensão familiar dos interesses de Fernando Bezerra Coelho e companhia", disse.
A resposta de Fernando Bezerra Coelho foi rápida e aconteceu nesta quarta-feira (13), quando também usou a tribuna e disse que "rechaça as agressões do Deputado Jarbas Vasconcelos, as quais buscam confundir com meias verdades, numa tentativa vã, de denegrir a trajetória política e a minha decisão em aceitar o convite da Direção Nacional para retornar aos quadros do PMDB, partido que militei por mais de 11 anos e pelo qual tive o privilégio de participar da Assembleia Nacional Constituinte, presidida pelo Dr. Ulisses Guimarães, que muito me honrou com o seu apoio e presença no início da campanha de minha primeira eleição para prefeito de Petrolina".
Ainda de acordo com Fernando Coelho, ele "nunca traiu os compromissos com a terra, nunca fez política agredindo ou denegrindo quem quer que seja. "Diferentemente dos que me atacam, famosos pela verborragia. A verdade é que nunca hesitei em fazer escolhas e por elas sempre fui julgado por quem e para quem devo prestar contas: o povo da minha terra e do meu estado", disse.
Fernando ainda declarou que a sua trajetória merece respeito. "Repilo as agressões dos que não tendo argumentos, buscam macular nossas atitudes com o objetivo de distorcer e criar uma narrativa que justifique seus próprios erros e equívocos políticos. Fácil falar de barganhas políticas a nível federal com o objetivo de atingir as pessoas. Mas não reconhecer as mesmas barganhas a nível estadual é uma tremenda incoerência ou cinismo.", apontou.
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