As famílias que ocuparam a Codevasf e o Incra, formado por representantes do Sindicato dos Agricultores Familiares (Sintraf) e do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), conseguiram impedir a reintegração de posse de uma área do Projeto Pontal Sul, na Zona Rural de Petrolina, que pertence a Codevasf, mas que está sendo ocupada desde 2014 pelos trabalhadores rurais. A reintegração estava marcado para o dia de hoje, 12 de setembro e seria feita pela Polícia Federal (PF).
O blog recebeu hoje nota da Codevasf esclarendo os fatos. De acordo com a Codevasf que com "relação à reintegração das áreas invadidas do projeto Pontal, a Codevasf esclarece: Quem determina a reintegração de posse de qualquer área da União invadida é a Justiça Federal. A Polícia Federal presta apoio à Justiça Federal no cumprimento da ordem de reintegração e, assim, ambas as instituições definem a data da reintegração de posse. A Codevasf não foi notificada a respeito da data da reintegração. A Codevasf continuará cumprindo o seu papel institucional de preservar o patrimônio da União sob sua guarda".
A redação do blog, na última quarta-feira (6), também fez contato com a assessoria de imprensa do Incra e teve como resposta que "atribuição do Incra é aquisição de terras devolutas ou que não cumpram sua função social para o Programa de Reforma Agrária, no caso do Pontal Sul a área pertence a Codevasf, não cabendo, pontarto, a Autarquia intervir e quanto a ocupação da Sede do Incra, o Superintendente estava conversando com os dirigentes e membros do MST para a conscientização do papel do Incra neste processo e o prejuízo para o andamento das atividades com a paralisação causada pela ocupação".
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