Equipe multiprofissional do HDM/IMIP discute o tema “náuseas e vômitos na gravidez” com grupo de estudo médico-científico

06 de Sep / 2017 às 21h08 | Variadas

A equipe multiprofissional do Hospital Dom Malan/IMIP de Petrolina, formada por estudantes, residentes, profissionais de medicina e enfermagem, discutiu nesta terça-feira (05) o tema “náuseas e vômitos na gravidez” com o grupo de estudo médico-científico formado por grandes instituições de saúde e ensino do país, do qual o HDM faz parte. 

Essas reuniões realizadas por videoconferência são lideradas pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e acontecem uma vez por mês, sempre abordando um assunto importante para a prática dos serviços. A partir dessa iniciativa são trocadas experiências e estabelecidos protocolos de atendimento, buscando nivelar os conhecimentos sobre determinadas áreas de interesse.

Na edição de setembro, mais uma vez, o tema discutido refletiu o dia a dia vivido na unidade materno-infantil de referência do sertão do São Francisco. “Nos deparamos bastante com relatos de náuseas e vômitos durante a gestação. Em geral, 40 a 50% das mulheres são atingidas por esse desconforto, que é causado pelos próprios hormônios gestacionais. Essa situação, em muitos casos, é causa de absenteísmo no trabalho e até de internação, portanto deve ser tratada adequadamente”, esclarece o especialista em medicina fetal do HDM, Marcelo Marques. 

De acordo com o profissional, de forma simples também é possível repassar o assunto para a população. “A título de informação podemos destacar que as náuseas e vômitos aparecem no início da gestação, ou seja, em torno de 7 a 8 semanas, e os sintomas tendem a ficar mais atenuados a partir da 14ª semana. Na maioria das vezes esse quadro é bem tolerado, podendo ser tratado com medicamentos específicos usuais. Mas, possíveis complicações podem levar a paciente a ficar sem conseguir se alimentar ou ingerir líquido”, ressalta.

 A boa notícia é que o tratamento medicamentoso tradicional está ganhando novos aliados. “Foi abordado na reunião o uso do gengibre, incluído na dieta ou manipulado em farmácia, a medicina integrativa que faz o uso de diversas abordagens terapêuticas incluindo a medicina chinesa, e o apoio de profissionais da nutrição que podem orientar melhor a paciente sobre quais alimentos são mais bem aceitos por gestantes. Todos esses mecanismos de prevenção e tratamento são importantes para evitar o agravamento do quadro”, relata Marcelo. 

Para a diretora de Ensino e Pesquisa do HDM, Angélica Guimarães, é uma honra para o hospital poder participar de um grupo de estudo médico-científico tão importante, que promove atualização e apresenta novas formas de abordar os problemas comuns de saúde da mulher e da criança, com o bônus de ainda manter a população bem informada. “É bom para o hospital, para a equipe, para os nossos usuários e para a sociedade que recebe uma assistência baseada em práticas atualizadas e rotineiras nos grandes centros”, pontua.

 A próxima reunião acontece em outubro e o Dom Malan está preparando uma apresentação para dar sua contrapartida ao grupo. “Temos uma boa diversidade de casos que são tratados aqui e também somos produtores de conhecimento. Nós sempre interagimos e participamos do debate, mas em breve faremos uma troca mais substancial”, finaliza Marcelo.

Ascom

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