Reunidos na última semana na Biblioteca Nacional de Brasília, o Fórum Nacional de Secretários de Estado e Dirigentes de Cultura e o Fórum Nacional de Secretários e Gestores de Cultura das Capitais e Municípios Associados lançaram o Manifesto e a campanha Quero Cultura.
O manifesto, representando mais de 50 das maiores autoridades da gestão cultural do Brasil de todas as regiões, se coloca a favor do desenvolvimento cultural brasileiro e pela integridade do Ministério da Cultura. O atual Ministro da Cultura também recebeu o documento ao final do Encontro.
O Secretário de Cultura de Pernambuco, Marcelino Granja destacou a unidade de ação dos Fóruns de Secretários de Cultura dos Estado e das Capitais. “O encontro reafirma o lugar estratégico das politicas públicas de cultura como parte de um projeto de desenvolvimento da Nação soberana, democrática e inclusiva socialmente”, coloca Marcelino.
Ele destaca ainda que o movimento representa a luta dos gestores de Cultura do país pela integridade do MinC e das politicas públicas de cultura, simbolizada pelo lançamento do movimento e selo “Quero Cultura” para unir e mobilizar a sociedade brasileira em defesa da manutenção das politicas publicas de cultura como questão de Estado.
Presidente do Fórum Nacional de Gestores das Capitais e Municípios, Vinicius Palmeira, acredita que é importante que o MinC se sensibilize para as reivindicações de quem está fazendo gestão cultural na ponta, nos estados e municípios. “Estamos no dia a dia com aqueles que lutam e sentem cultura na alma. Trazemos esta mensagem de vivacidade preocupados com o destino da cultura do nosso país, tão ameaçado. Estamos aqui porque temos esperança de que podemos avançar”, disse.
Para o presidente do Fórum de Secretários de Cultura, Fabiano Piúba, esta reunião dos fóruns mostra grande articulação politica e institucional para o fortalecimento de ações integradas de cultura para o âmbito nacional. “Buscamos intercâmbios e sinergias para aprimorar as políticas mas também para uma interlocução com o MinC em uma via de mão dupla: como podemos pautá-lo e como o ministério pode nos pautar de temas relevantes. Foi assim que chegamos à construção deste documento, para avançarmos nos temas mais caros à cultura do pais”, reforçou.
Entre os pontos destacados na carta estão a regularização do Sistema Nacional de Arte e Cultura e do programa Cultura Viva (os pontos e pontões de cultura), além do PAC Cidades Históricas. Também estão na pauta de preocupações dos dirigentes de cultura a consolidação de políticas de produção, renovação da Lei do Audiovisual e apoio ao Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC) para a gestão pública da cultura com abertura à participação social.
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