Professor e pesquisador da Universidade Federal de Sergipe visita Juazeiro e Petrolina

25 de Aug / 2017 às 17h05 | Variadas

O professor da Universidade Federal de Sergipe, doutor Antonio Fernando de Araújo, é pesquisador e autor de vários livros, entre eles O cangaço nas Batalhas da Memória e Combates entre história e memórias. O professor encontra-se em Juazeiro e trouxe na bagagem o livro "Escritos de Ocasião".

Escritos que ultrapassam os muros do meio acadêmico para chegar ao público e estimular a reflexão ontem, hoje e amanhã, a partir de olhares e análises de quem se dedica à historicidade dos tempos. Essa é um dos lemas e bom combate de Fernando de Sá. O mais recente livro ‘Escritos de Ocasião (1991-2014)’ consiste numa coletânea de artigos publicados na imprensa sergipana.  

“Esses escritos são artigos já publicados e que agora, em livro, apresento dividido em três partes, no qual eu trabalho a divulgação histórica, ou seja, aquelas leituras que nós fazemos do ponto de vista acadêmico e tenho que escrever para o grande público. História, cultura e as questões da universidade, discutindo a importância da universidade enquanto projeto de nação. É um livro que trata de variados temas, fala sobre história e memória, sobre a Coluna Prestes, Golpe de 64, Getúlio Vargas, Cangaço. Ainda na historiografia sergipana, tem Ibarê Dantas; na cultura, sobre o Festival de Arte de São Cristóvão, Rio são Francisco, fotografia, cinema e quadrinhos”, destacou o autor Fernando Sá. 
 
Ainda na publicação, o capítulo ‘Universidade vista de Baixo’ promove uma abertura das problemáticas do meio acadêmico, bem como o seu papel na sociedade. O professor revela que Inconscientemente tinha um eixo temático entre os artigos que foi justamente a história cultural e o debate dentro da universidade que agora leva para fora da universidade, principalmente discutindo os momentos de crise da universidade nos anos 90, na época de Fernando Henrique Cardoso. "As crises atuais com relação ao contingenciamento de verbas, precarização do trabalho docente, falta de projeto de nação, no qual a universidade pense o Brasil dentro desse processo de globalização, tudo isto é dialogado no livro. 

"São pequenos artigos que podem ser lidos individualmente, sem uma ordem cronológica e que trata de temas locais também, temas que, na minha opinião, estão na ordem do dia, a exemplo da discussão de uma política cultural de Sergipe que, na realidade não existe”, finalizou. 

Gilmara Costa/ Foto: André Oliveira-Jornal da Cidade-Sergipe

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