A crise hídrica no vale, a seca no reservatório de Sobradinho e a baixa no Rio São Francisco terão abordagem durante a Festa de Nossa Senhora das Grotas, padroeira da Diocese e da cidade de Juazeiro, no período de 30 de agosto a 08 de setembro.
O anúncio foi feito pelo Pároco da Paróquia Nossa Senhora das Grotas Padre Josemar Mota e o Bispo Diocesano Dom Carlos Alberto Breis Pereira – Dom Beto, durante coletiva esta semana no salão Papa Francisco.
Neste ano a Festa de Nossa Senhora das Grotas terá como tema: “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,5). Um dos trechos da canção Boato Ribeirinho, um dos mais belos cantos de alerta sobre o estado de degradação do “Velho Chico” fez parte da coletiva dos dois representantes da igreja católica.
A canção que já sofreu inúmeras versões por variados intérpretes é de autoria de Nilton Freitas, Wilson Duarte e Wilson Freitas. Conheça a letra:
Boato Ribeirinho
Corre um boato na beira do rio
Que o velho Chico pode morrer
Virar riacho e correr
Pro nada nada
Viajando por temporada
Quando a chuva do meu Deus
Dar a chegar, dar a chegar
Quando a chuva do meu Deus
Dar a chegar
Já dizia o Frei Luis de Chique Chique
Que chique é ter o rio pra nadar a correr
Humm! quão chique é ter o rio pra pescar pra beber
Não deixe morrer não deixe o rio morrer
Se não o que será de mim que só tenho esse rio
Pra viver
Se não o que será de mim que só tenho esse rio
Pra viver
O que será, o que será de mim
O que será de José Serafim
Qual será o destino do menino
Que nasceu e cresceu aprendendo a pescar
De mim o que será, que será de mim
Que será de José Serafim
Qual será o destino do menino
Que nasceu e cresceu aprendendo a pescar
Quão chique é ter o rio pra pescar pra beber
Não deixe morrer não deixe o rio morrer
Se não morre o ribeirinho de fome de sede
De sei lá o quê?
Se não morre o ribeirinho de fome de sede
De sei lá o quê?
O que será, o que será de mim
O que será de José Serafim
Qual será o destino do menino
Que nasceu e cresceu aprendendo a pescar...
Não deixe morrer não deixe o rio morrer
Se não morre o ribeirinho de fome de sede
De sei lá o quê?
Se não morre o ribeirinho de fome de sede
De sei lá o quê?...
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