Ovos contaminados foram identificados em 17 países. Dezesseis deles na Europa: Bélgica, Holanda, Alemanha, França, Suécia, Reino Unido, Áustria, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Polônia, Romênia, Eslováquia, Eslovênia, Dinamarca e Suíça. Na Ásia, Hong Kong também foi afetado pela contaminação de fipronil. A substância, liberada para uso em remédios anti-pulgas para bichos domésticos, tem o uso proibido em animais destinados ao consumo na União Europeia (UE).
Em doses altas, o fipronil está ligado a episódios de vômitos e até a problemas neurológicos. A Comissão Europeia informou que reunirá representantes dos países afetados em 26 de setembro. Conforme o comissário da Saúde da Uião Europeia, Vytenis Andriukaitis, a reunião terá a presença de "ministros e representantes das agências de segurança alimentar". O comissariado resolveu agendar a reunião para setembro para "que sejam conhecidos os fatos relevantes".
A "crise alimentar" começou em 20 de julho, quando a Bélgica alertou autoridades sobre ter detectado ovos contaminados. Em 3 de agosto, a Holanda emitiu alerta de que, em alguns lotes de ovos, a quantidade do pesticida era superior aos limites e poderia representar um perigo para a saúde dos consumidores.
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