O Aeroporto Nilo Coelho de Petrolina (PE) deverá receber a certificação aeroportuária do Ministério dos Transportes até o final deste mês. É o que sinalizou hoje (8) o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, presente à audiência pública na Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado. A medida autorizará a movimentação de aviões mais robustos no aeroporto, ampliando a exportação de frutas e outros produtos agrícolas da região. Além da certificação do aeroporto, o ministro previu, para o próximo mês de setembro, a assinatura da ordem de serviço para o alargamento da BR 407, no perímetro urbano de Petrolina.
"É uma obra necessária para melhorar a mobilidade urbana municipal", destacou o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), que indagou o ministro sobre as duas medidas. Em relação à certificação do aeroporto, o líder do PSB e vice-líder do governo no Senado também comemorou e pontou: "Muito importante para a fruticultura da região do Submédio do São Francisco na Bahia e em Pernambuco, uma economia que movimenta volume superior a seis mil toneladas de frutas por via aérea". E completou: "Só de setembro a março, mais de 600 voos vão passar pelo Aeroporto de Petrolina".
Durante a audiência pública, Fernando Bezerra elogiou "a conduta transparente" do Ministério dos Transportes e a receptividade de Quintella às demandas dos congressistas. O senador destacou a nova modelagem para a licitação de obras e operação de serviços aeroportuários o que, na avaliação do líder, passará a conferir excelência no tratamento aos passageiros e consumidores.
"As medidas conduzidas pelo ministro resultaram em um tremendo sucesso nos últimos leilões de aeroportos (de Salvador, Fortaleza, Porto Alegre e Florianópolis)", observou. "Os maiores e melhores operadores aeroportuários do mundo agora estão investindo no Brasil", acrescentou Bezerra Coelho.
O senador também reconheceu a condução, pelo ministro Maurício Quintella, das discussões para a modernização das normas que permitem a prorrogação das concessões portuárias (prazo que passou de 25 para 35 anos). "Em benefício a mais de 30 portos públicos e 170 terminais portuários do país, que movimentam uma economia de R$ 20 bilhões, investimentos que vão contribuir para a retomada dos empregos e o reaquecimento da economia", ressaltou Fernando Bezerra.
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