JUAZEIRO SE PREPARA PARA A CAMPANHA “QUEBRANDO O SILÊNCIO” ORGANIZADA PELA IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA

09 de Aug / 2017 às 10h00 | Variadas

O Programa Geraldo José (Transrio FM) recebeu na tarde desta terça-feira (08) Gerli Lins e Suely Nelson, membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia, encarregadas de falar sobre a Campanha “Quebrando o Silêncio” que ocorrerá em Juazeiro no próximo dia 26. “Quebrando o Silêncio” é um projeto educativo e de prevenção contra o abuso e a violência doméstica promovido anualmente pela Igreja Adventista do Sétimo Dia em oito países da América do Sul, (Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai) desde o ano de 2002.

Segundo Gerli a campanha se desenvolve durante todo o ano, mas uma das suas principais ações ocorre sempre no quarto sábado do mês de agosto. “Neste dia diversas ações em variados bairros serão realizadas intensificando o trabalho que se registra ao longo do ano”. “A violência também alcança 40% das mulheres evangélicas e não que ter vergonha, não é hora de silenciar. Temos que quebrar o silêncio” externou Gerli.

Suely Nelson que já presidiu o Conselho Municipal de Defesa das Mulheres elencou que mesmo com todo avanço com a instalação da rede de proteção com: CIAM, Delegacia da Mulher, Ronda Maria da Penha entre outras ações ainda falta muito. “Ano passado foi registrado apenas um feminicídio. Em 2017, nós estamos no oitavo mês do ano e já são sete feminicídios, mas a nossa luta não pode ser em vão e tudo começa com a informação, com a conscientização das mulheres e dos homens também” pontuou.

Segundo a campanha “Quebrando o Silêncio” de acordo com informações da Organização Mundial de Saúde, a violência responde por aproximadamente 7% de todas as mortes de mulheres entre 15 e 44 anos no mundo. Em alguns países, até 69% das mulheres relatam terem sido agredidas fisicamente e até 47% declaram que sua primeira relação sexual foi forçada. Por isso, o projeto tem como objetivo prevenir e combater a violência contra crianças, mulheres e idosos, além de orientar as vítimas na busca de ajuda dos órgãos competentes, quebrando assim o ciclo de violência. A violência doméstica é nutrida pela ignorância. Assim, para combater esse mal é preciso trazê-lo a público, examiná-lo e dar a solução necessária.

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