Cerca de 60 famílias da comunidade de Gangorra, no Alto Salitre, voltaram a receber água em suas casas, depois que o Serviço de Água e Saneamento Ambiental – SAAE/Juazeiro instalou uma nova bomba submersa no poço existente na localidade.
A substituição da bomba, segundo Vandeci Carlos Azevedo (Pereira) coordenador da área foi necessária, pois a anterior não suportava a vazão da água e, constantemente era danificada. “Além de colocarmos uma bomba mais potente trocamos também a tubulação de ferro por cano PVC melhorando todo o sistema. São dois quilômetros de rede e dois reservatórios de 10 mil litros cada, água suficiente para saciar a sede dos animais e para as tarefas domésticas. É preciso, no entanto que seja usada de forma racional para suprir a necessidade de todos”, alerta Pereira.
Gracileide Araújo da Conceição opera o sistema de abastecimento de água da Gangorra há 14 anos. Ela atesta que nunca a comunidade foi tão bem assistida como agora. “Antigamente queimava uma bomba ou quebrava um cano a gente ficava aqui sem assistência. Hoje a situação é outra, o sistema funciona plenamente e temos toda a assistência”.
Da sabedoria dos seus 80 anos de vida, seu Martinho Romualdo da Silva sabe bem a importância da água. Ele que teve a felicidade de usufruir do potencial do Rio Salitre, no tempo que era caudaloso, hoje valoriza cada gota de água que chega à sua casa. “Só sabe o valor da água quem precisa dela e não tem. Eu que já plantei, nadei, pesquei e me diverti nas águas do nosso rio, sei o quanto é importante economizar para ter sempre. Sabemos que hoje a água é limitada, mas se usarmos com responsabilidade teremos sempre. A Gangorra é uma das comunidades mais bem servida. Temos este poço, uma operadora eficiente e uma equipe do SAAE que nos dá a devida assistência. A água é vida, sem ela nada sobrevive”, afirma seu Martinho.
A dona de casa Rute Bonfim Souza, garante que não precisa mais andar no sol quente carregando água para os afazeres da casa. “Hoje abro a torneira e a água jorra na pia, no banheiro e no quintal. Tivemos que usar água da cisterna para matar a sede dos nossos bichos. Hoje graças a Deus o bebedouro está sempre cheio e a água voltou a chegar em nossas casas”, pontuou.
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