Uma nova triagem feita pela Secretaria de Segurança Pública e da Paz Social (SSP-DF) apontou que o número de detentos que foram contaminados pelo surto de doença de pele no Complexo da Papuda saltou de 700 para 1.110. De acordo com o 'Metrópoles', técnicos do Governo do Distrito Federal suspeitaram em um primeiro momento de sarna e impetigo. Embora a nova análise não tenha confirmado impetigo, a ocorrência de tineas (micoses) foi confirmada. Em todos os casos, as doenças são altamente contagiosas. Entre os sintomas estão feridas, coceiras, bolhas purulentas na pele. A subsecretaria do Sistema Penintenciário do Distrito Federal (Sesipe) afirmou que todas as unidades prisionais do DF estão passando por triagem. "Os médicos realizam a consulta com os detentos, verificam se eles estão com alguma doença de pele, passam a medicação nos pacientes em casos que forem diagnosticados e dão orientações de higiene, como a lavagem de mãos", diz nota do órgão. No entanto, familiares dos presos afirmaram que um suporte externo para o tratamento da doença está sendo exigido, com uma lista de remédios a serem comprados.
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