Uma reunião na noite desta quarta-feira (12), na sede da Unidade Regional da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (URSF/FIEPE), em Petrolina, deu início às escutas entre os conselheiros da entidade para definir e propor as estratégias e o planejamento para 2018 na região.
Participaram do encontro o diretor regional da FIEPE, Albânio Nascimento, o gerente do Núcleo de Planejamento, Gestão e Tecnologia, Israel Erlich, o gerente do Núcleo de Economia e Negócios Internacionais da entidade, Thobias Silva, além dos empresários de vários segmentos industriais, como construção civil, couro, doce e gesso.
A FIEPE já realizou eventos para definir as estratégias em Araripina e Caruaru. Depois de Petrolina, o debate seguirá para Recife. Segundo Israel Erlich, palestrante especial do encontro, os participantes são requisitados a fazer análises de situação de sua região, em que buscam reconhecer as fraquezas, ameaças, forças e oportunidades para os segmentos. Conhecida no meio empresarial pela sigla ‘SWOT’ (termo em inglês), essa análise vai mensurar e propor os próximos passos da Unidade Regional do Sertão do São Francisco (URSF) para o ano corrente de 2018.
“Fizemos uma escuta da situação atual e prevista para Petrolina e municípios cobertos pela unidade, e, depois que concluirmos esse período, vamos iniciar a confecção de um documento de Construção e Planejamento Estratégico, que será colocado para a aprovação da diretoria da FIEPE”, disse Erlich.
Num levantamento realizado pelo Boletim Focus do Banco Central, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,1% e o de Pernambuco chegou a 0,7% no primeiro trimestre de 2017. Em pesquisa própria, a Federação das Indústrias detectou que até o fim do primeiro semestre, foram admitidos 11.864 pessoas pelo setor. “Embora esses números ainda sejam tímidos, demonstram uma perspectiva positiva para o segmento industrial”, explicou o palestrante, Thobias Silva, do Núcleo de Economia da FIEPE.
Albânio Nascimento, diretor da URSF, disse que a confecção do novo Planejamento Estratégico e os números da indústria servirão como base para os empresários. “Estamos sempre procurando soluções efetivas para embasar o setor”, afirmou ele, que também reiterou a importância de criar estratégias localizadas. “A federação está realizando reuniões em todas as suas unidades porque entende que cada caso é uma situação diferente. Os problemas de Petrolina não são os de Recife ou Caruaru; por isso, nosso Planejamento virá adaptado a essas nuances”, concluiu.
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