Os trabalhadores da Justiça baiana iniciaram a greve geral por tempo indeterminado da categoria, nesta segunda-feira (19). A suspensão das atividades ocorre devido ao recuo do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) na negociação que vinha travando com os representantes dos servidores. O movimento paredista afeta todos os Juizados Especiais da Bahia. No interior os trabalhadores se mobilizaram em suas respectivas unidades e em Salvador a concentração ocorreu no Fórum Regional do Imbuí, central dos Juizados na capital.
Os trabalhos no Fórum foram quase totalmente paralisados, permanecendo em funcionamento apenas 30% do efetivo de cada unidade, que priorizaram casos emergenciais, como liminares de saúde e religamento de água e luz. Em frente à unidade Judiciária os trabalhadores fizeram discursos, gritaram palavras de ordem e informaram à população os motivos da paralisação. Além dos Juizados Especiais, a greve ainda afeta os Juizados da Infância e Juventude e as Secretarias do Tribunal.
Os principais pleitos dos servidores são o pagamento do reajuste linear, da correção da tabela do Plano de Cargos e Salários (PCS), da Vantagem Pessoal de Eficiência (VPE) – antiga GEE – para os servidores que não a recebem e dos passivos devidos pelo TJ-BA; regulamentação das férias e tratamento isonômico entre todos os membros do Tribunal. A greve é liderada pelo Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário do Estado da Bahia (SINTAJ).
Servidores do Juizados de Juazeiro decidiram aderir à greve por tempo indeterminado reivindicando os reajustes inflacionários de 2015 e 2016.
© Copyright RedeGN. 2009 - 2024. Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do autor.