A promessa de que haverá um leilão de reserva, ainda este ano, foi comemorada, porém vista com cautela, pela diretora de Apoio à Empreendimentos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), Laís Maciel, que participa do 6º Encontro de Negócios da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), em São Paulo. O anúncio foi feito pelo secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME), Eduardo Azevedo.
"O leilão é fundamental para a manutenção da indústria eólica, em especial a baiana, que se consolidou como o principal polo nacional na fabricação de componentes", afirma Laís. No setor, as opiniões ainda são comedidas: aguarda-se que a promessa vire realidade. O leilão futuro pode vir acompanhado de uma novidade: prevê a contratação de três produtos, com entrega em três, quatro e cinco anos. "Essa medida assegura que as fábricas tenham demanda constante e possam fazer uma programação da sua produção", explica a diretora.
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Jaques Wagner, se ocorrerem, os leilões aliviarão o mercado eólico. Segundo ele, a não realização de leilão coloca em risco a manutenção da indústria eólica no Brasil todo. "Nossa meta agora é assegurar nossa capacidade de escoamento para que possamos participar do leilão com projetos de energia também. Vamos continuar fazendo gestões junto ao MME e à ONS [Operador Nacional do Sistema Elétrico] para assegurar margens de escoamento, assim novos parques poderão ser instalados e continuaremos a interiorizar o investimento no estado", comenta.
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