A concentração sindical em Brasília contra as reformas neoliberais começa já no dia 17. As Centrais preparam vigília, que será ampliada com manifestações nos dias seguintes até o chamado Ocupe Brasília, marcado para o dia 24.
CTB - A ideia da vigília partiu da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, que já convoca as entidades filiadas e as próprias Regionais para ato no Anexo 2 da Câmara dos Deputados. A manifestação começa na quarta (17), às 10 horas, devendo contar com a presença e apoio das demais Centrais.
Segundo Wagner Gomes, secretário-geral da CTB, a vigília vai reforçar a semana de mobilização no Congresso Nacional, que será coroada pela Marcha e Ocupação, dia 24 de maio, em repúdio às reformas trabalhistas e previdenciária; esta pode ser votada dia 25. "Estamos pedindo que as entidades desloquem dirigentes e ativistas para apoiar a vigília e fortalecer o corpo a corpo com deputados e senadores. Vamos dar uma forte mostra do descontentamento com as reformas que cortam direitos", disse Wagner à Agência Sindical.
Será montada "tenda da resistência" no local, que funcionará como centro logístico para o corpo a corpo junto aos parlamentares. "A ideia é que de 15 a 19 façamos pequenos atos e mobilizações, para esquentar o clima antes das caravanas de todas as regiões do País que vão chegar a Brasília", conta.
Segundo Wagner, essa ampla mobilização, que vai incorporar também movimentos sociais, será decisiva para barrar as reformas neoliberais do governo Temer. "Essas medidas afetarão a população como um todo. Se a reforma da Previdência passar, retrocederemos, pelo menos, 100 anos em termos de direitos. Para o País crescer, é preciso trabalho com dignidade, para que o trabalhador consuma e faça a economia girar. Nenhuma das propostas do atual governo terá esse efeito", finaliza Wagner.
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