Farmacêutico da UPAE/IMIP de Petrolina orienta sobre o uso racional de medicamentos

06 de May / 2017 às 18h00 | Variadas

Nesta sexta-feira (05) foi o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, mas poucas pessoas realmente entendem o significado dessa data. Para esclarecer, o farmacêutico Carlos Augusto, da Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE/IMIP), traz primeiro a sua definição oficial, estabelecida pelo Conselho Federal de Farmácia. 

De acordo com o CFF, o uso racional de medicamentos é um processo pelo qual os pacientes recebem medicamentos apropriados para suas necessidades clínicas, em doses adequadas às suas características individuais, pelo período de tempo adequado e ao menor custo possível, para si e para a sociedade. "De modo simples, significa fazer o uso do medicamento prescrito pelo médico, respeitando a dosagem, horários e a via de administração farmacêutica adequada", pontua. 

O uso errado dos medicamentos pode reduzir a eficácia do produto, agravar possíveis efeitos adversos, havendo a possibilidade do usuário desenvolver outros problemas de saúde ou até mesmo morrer. "Por isso é tão importante que todo medicamento seja receitado por um profissional capacitado. Existem aqueles que só podem ser prescritos por médicos e outros que podem ser indicados por farmacêuticos, que são os isentos de prescrição. É importante que a população saiba que até o uso de um analgésico dever ser bem orientado", informa. 

Entre os principais hábitos errados na hora de tomar o medicamento estão: Não seguir o tempo de tratamento prescrito; não obedecer aos horários corretos; tomar o medicamento com líquidos com sabor; misturar com álcool; retirar o conteúdo da cápsula; triturar ou fracionar o comprimido; engolir comprimidos sublinguais; tomar vários medicamentos ao mesmo tempo; tomar medicamentos vencidos; guardar os medicamentos em locais quentes e úmidos; e descartá-los em lixo comum. 

"Vou dar alguns exemplos. Existem cápsulas que são fabricadas para serem digeridas apenas no intestino. Se o paciente abre essa cápsula e ingere o seu conteúdo, a substância começa a ser absorvida ainda no estômago e isso não é o ideal. Também podemos citar o uso exagerado de medicamentos. Tem gente que toma 6 comprimidos de dipirona em um só dia, quando o indicado é fazer o uso desse medicamento de 6 em 6 horas", explica Augusto. 

Para evitar efeitos indesejados, o profissional orienta que o usuário tire suas dúvidas com o médico, leia a bula e converse com o farmacêutico. "Nunca faça o uso de medicamentos sem a segurança adequada. Pergunte sempre e se informe com as pessoas capacitadas para isso", deixa como alerta.

Ascom/UPAE

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