A abordagem Policial em Juazeiro foi tema de uma audiência pública, nesta sexta-feira (5), no auditório do Campus III da Universidade do Estado da Bahia no município, mediada pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública da Assembleia Legislativa, deputado Marcelino Galo (PT).
Além dos problemas relacionados à abordagem policial, o que foi apontado em sete relatos como truculenta, também foi sugerida a criação do serviço SOS Racismo, pela prefeitura municipal, que tenha como foco de funcionamento o atendimento à população com serviços jurídicos gratuito. Galo ressaltou que as denúncias feitas à Comissão serão apresentadas ao comandante geral da Polícia Militar, Coronel Anselmo Brandão, e a Corregedoria.
"A audiência foi muito produtiva e vamos fazer os encaminhamentos à corregedoria e ao comando da polícia militar para que as denúncias sejam apuradas e aqueles policiais que cometeram abusos sejam punidos. A abordagem tem que ser civilizada, não pode ser violenta, porque a polícia tem que respeitar e garantir os direitos do cidadãoindependentemente de cor, raça, sexo ou crença", afirmou o deputado Marcelino Galo.
A atividade contou com a participação do Reitor da instituição, José Bites, dos diretores do Departamento de Ciências Humanas (DCH) e Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais (DTCS) do campus III, Márcia Guena e Jairton Fraga, da Delegada Regional de Juazeiro, Lígia Nunes, da professora Viviane Vieira, do deputado Zó, representantes do Poder Judiciário, do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial, do Conselho Estadual de Cultura, do Conselho Municipal da Juventude e do Conselho Municipal de Direitos Humanos.
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